DIA 97: Da falta de confiança ao medo da morte
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Apercebo-me
que estas respostas são respondidas com uma simples solução: confiança própria.
Neste caso, esta conversa da mente é uma projecção da desconfiança em mim
própria e a consequência física é o stress - como se quisesse controlar tudo à
minha volta, mesmo aquilo que não está dependente de mim - a única coisa que
naquele momento eu posso garantir é a minha respiração, a minha existência, a
minha confiança incondicional no piloto, um e igual a mim.
Eu
apercebo-me que a minha desconfiança nos outros é como se eu passasse um
testemunho e ainda quisesse continuar a correr, por não confiar que o outro
seja capaz de correr como eu, em vez de garantir que me torno no exemplo para
mim própria de estabilidade e igualdade com os outros.
Depois de
falar com um amigo, vejo que tínhamos em comum este stress de andar de avião.
Provavelmente todos temos mas por ego ou até mesmo medo, não falamos sobre o
assunto. A melhor maneira de criar a estabilidade própria é a desvendar a
origem do medo, perdoar o medo que se permite e mudar na ação.
O medo é uma
venda nos olhos para não se permitir realmente VER o que está por trás do medo.
Por isso, vou desvendar cada camada e descobrir o que se passa em mim...
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido alimentar a energia de medo que sinto quando
penso em imagens ou associo imagens de acidentes e as projecto na minha
realidade.
Eu perdoo-me
por ter aceite e permitido participar na energia da mente que é um modo
automático de medo em vez de recriar a minha realidade com base no que se passa
aqui, sem projectar imagens nem ideias do passado/memória.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido existir em stress internamente e externamente sem
me aperceber que não tem de ser assim: eu páro o stress em mim ao respirar e
devolver-me a mim própria, ao parar de existir num futuro de imagens de acidentes que é da mente e da associação de palavras/imagens que eu estou a
criar para mim própria. Eu apercebo-me que o medo não tem de existir se eu
existir aqui. Ou é o medo ou sou Eu.
Logo, eu decido existir como Vida, não como medo.
Eu realizo
que as ideias de acidentes são uma forma de castigo
da mente quando na realidade o propósito de aqui estar é criar vida e existir
como Vida.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que mereço ser castigada e por isso
justificar as imagens de acidentes.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido "viver" em constante luta de ser boa
pessoa VS ser má pessoa quando na verdade estas são ideias ensinadas de acordo
com o sistema de sobrevivência - eu dedico-me a usar o tempo que tenho para me
recriar como Vida, a ser e a fazer auilo que é melhor para mim e para todos.
Por experiência própria, os acidentes não são o melhor para mim nem para os
outros.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido alimentar pensamentos auto-destrutivos. Eu
foco-me em criar Vida em mim e à minha volta, em parar as relações de medo para
criar relações de igualdade. Eu sou um e igual com o avião e com as pessoas à
minha volta - eu foco-me na minha estabilidade que é a única coisa que eu posso
garantir e dedico-me a estar estável na minha relação com os outros.
Eu
comprometo-me a dar o melhor de mim e assim existir como um exemplo e realizar
que é possível que cada um de nós exista como o melhor de si naquilo que se é e
naquilo que se faz.
Quando e
assim que eu me vejo a desconfiar da capacidade do piloto, eu páro e respiro.
Eu apercebo-me que este padrão de pensamento é uma projecção da minha falta de
confiança naauilo que eu faço e que esta insegurança não é real. Eu sou a minha
ação e eu sou responsável pela minha ação. Eu responsabilizo-me por mim e pela
minha ação ao parar o stress e ao parar que o medo me possua. Em senso comum eu
realizo que não me permitirei fazer nada que possa prejudicar a minha Vida e a
Vida dos outros.
Quando e
assim que eu me vejo a permitir sentir a minha vida em risco, eu páro, respiro
e devolvo-me a Vida a cada respiração. Todos os medos são da mente e não são
reais. Quando e assim que eu me vejo a acreditar na mente com as associações da
mente que aparentemente fazem sentido, eu páro e respiro.
Eu
apercebo-me que o medo não é um sentido: os sentidos humanos são físicos
enquanto que o medo é um padrão da mente. Eu dedico-me a empoderar-me a recriar
a minha realidade sem medo da morte, que é o limite da auto-destruição da
mente.
Quando e
assim que eu me vejo a castigar com imagens de acidente e com medo de
acidentes, eu páro e respiro. Ao parar a sabotagem da mente eu estou a permitir
mudar a minha participação em mim e finalmente a dar direção a mim com Vida,
sem existir no conflito da mente e sem projectar o conflito da mente na minha
relação com os outros/na minha realidade.
Eu
apercebo-me que ao ajudar-me a mim a parar a mente, estou a ajudar os outros a
parar a mente porque páro de participar em conflito.
A Vida na
Terra em plenitude só é possível quando cada um se decidir a parar a mente e
realmente Viver aqui e recriar-se com Vida, em unidade, igualdade e senso comum
como tudo o que existe.