DIA 88: Como PARAR o MEDO e conhecer a tua versão VIDA
Conheces
aquele momento em que um problema toma conta de tudo à tua volta? Como se só
conseguisses ver esse problema/padrão naquilo que se ouve na TV, naquilo que
pensas que as outras pessoas falam, naquilo que os teus olhos vêem?
Perante esta
situação há duas possibilidades: ou se mergulha na mente e aceita-se tal
posição de vítima, permitindo que UM pensamento controle o teu/nosso MUNDO;
Ou
Usa-se esta
oportunidade para se VER o padrão, sem medo de um futuro desconhecido.
Até agora só
conhecemos a nossa versão Medo. Quem és tu versão vida?
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido querer ignorar o padrão que se apresenta mesmo à
minha frente e que não sai da minha mente. Eu perdoo-me por me ter aceite e
permitido ter esperança que o tempo cure tudo, quando em honestidade própria eu
sei que vou enfrentar este ponto novamente, porque já o vi no passado e pensei
que ignorar seria uma solução. Eu apercebo-me que quanto mais eu resistir mais
me habituo à desonestidade própria até não aguentar mais a minha própria
mentira.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido querer enganar-me a mim própria ao não querer
investigar os meus pontos de desonestidade própria, esperando que um Deus me
salve de pecados que eu criei em mim e que me limitei a acreditar que não havia
nada que eu pudesse fazer para me salvar.
EU perdoo-me
por me ter aceite e permitido desconfiar da minha capacidade de me perdoar e
mudar fisicamente a minha ação e parar a reação.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar neste mundo a ter Medo dos meus
próprios medos. Eu apercebo-me que ter medo é uma defesa da mente para manter a
limitação do ser e nem me questionar sobre a minha responsabilidade sobre a
minha criação.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido trabalhar em mim em direção própria para o
melhor de mim enquanto a perfeição que potencialmente todos somos enquanto
Vida.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido fugir de mim própria quando isso é simplesmente
impossível - eu vejo que só eu me tenho limitado com o medo de me conhecer e
parar o medo. Tal como também me apercebo que somente eu sou capaz de resolver
os meus pontos de desonestidade própria, parar de ter medo e re-estabelecer uma
relação em honestidade comigo própria.
Eu apercebo-me que Eu estou aqui para me RECRIAR COMO VIDA e que isso
só é possível ao parar o Medo em que a Mente se baseia e existe. Neste
processo, em vez de ignorar a mente e acumular os padrões na esperança que se
vão embora, eu abrando a mente de modo a ver cada ponto da mente e aperceber-me
como me tenho limitado e, ao limpar a mente, crio espaço para a minha expressão
própria, em honestidade comigo e com todos, na unidade e igualdade desta
existência.
Quando e
assim que eu me vejo a observar o padrão como se me visse de fora, eu páro e
respiro. Eu páro a imagem da mente que não é real - aquilo que é real sou EU
AQUI e não eu a ver-me de fora!, e foco-me em dar direção ao padrão - Eu
"aproveito" o facto de ver o padrão em tamanho grande (a chamada
obcessão) para ver de facto o padrão, analisar, fazer uma linha do tempo e
aperceber-me de cada ponto, pensamento, julgamento que eu permiti criar na
minha realidade. Eu comprometo-me a fazer este processo por mim e a practicar a
minha auto-correção de modo a parar a minha presença enquanto padrões da mente
(auto-destrutivos) para me realizar e realmente existir aqui como Vida
(expressão incondicional, unidade e igualdade)
Eu apercebo-me que ao permitir criar e participar nos pensamentos da
mente, todo o padrão se torna enorme, como se toda a minha vida estivesse
dependente daquele evento, logo, quando e assim que eu fico "presa" a
uma ideia/pensamento/imagem, eu páro e respiro até conseguir ver as coisas como
elas são, fora dos olhos da mente. Eu vejo que este é o ego da mente que cega a
capacidade de se ver em senso comum o padrão que está aqui.
Quando e
assim que eu me vejo a pensar que nada vai mudar, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que EU posso mudar se EU me decidir e realmente mudar na minha
ação. Quando e assim que eu me considero incapaz de parar os medos da mente, eu
páro e respiro. Eu apercebo-me que este é um hábito e aparente conforto da
mente que é baseado em sobrevivência, ou seja, é baseado na ideia que se eu
sobrevivi antes então também consigo aguentar só mais esta medo/desonestidade.
Em honestidade própria em vejo que esta acumulação do "peso às
costas" não é viver. Eu dedico-me a empenhar-me na minha honestidade
própria, no meu processo de escrita diária e na minha dedicação a estar
fisicamente presente e a parar a mente para me recriar como a minha versão
VIDA.