Apercebi-me que criei uma entidade das relações - uma personalidade em relação aos outros e através da qual esqueci-me de mim .

Hoje perguntaram-me:

Já reparaste que criaste uma entidade-relacionamento, em vez de realizares que uma relação é sobre dois INDIVÍDUOS, um mais um, embora juntos, e que nessa tua entidade-relacionamento nunca te focaste em ti própria?

Finalmente vejo isto. Uma entidade que, apesar de ser criada na mente, se tornou um peso físico em mim porque vai onde quer que eu vá. No entanto, esta personalidade manifestada nas relações com os outros, não é realmente que eu /nós somos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar numa ideia/imagem que criei ao longo do tempo sobre a melhor namorada/pessoa/parceira, quando afinal estas ideias/imagens foram impingidas pelos media/ambiente. Logo, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na energia de excitação/desejo/tristeza/medo/perda que são personalidade promovidas na sociedade como distração.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar estável, um e igual como todos os homens e mulheres aqui.

Quando e assim que eu me vejo a distrair do meu processo de honestidade própria ao reagir com o outro, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que qualquer resistência a tratar dos meus próprios padrões é uma auto-sabotagem da mente.

Quando e assim que eu me vejo  a criar expectativas sobre como eu quero que as coisas funcionem nas relações, eu páro e respiro. Eu dou direção a mim própria para no momento em que me apercebo estar a reagir.

Quando e assim que eu me vejo ter medo de falhar ao lado do Joao/outros, eu páro a mente e respiro. Apercebo-me que eu não sou o medo de falhar e que esta entidade da mente não é real. Logo, eu dedico-me a estar focodada/completa em mim, no meu processo de redifinir a relação comigo própria e com os outros.