DIA 82: Perceber a Origem dos Ciúmes
Entendimento.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido parar a energia dos ciúmes e dado a mim
própria o espaço para entender a origem da minha reação baseada na energia do
ciúme.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que a energia dos ciúmes é reais e
alimentar este padrão ainda mais, em vez de confiar em mim como sendo capaz de
parar este automatismo da mente que me limita na minha ação prática.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido culpar o(s) outro(s) pela minha reação, em vez de
entender que os outros representam "peões" no cenário que eu mais
cedo ou mais tarde terei de dar direção. Eu apercebo-me que se não der direção
em honestidade própria, estou a permitir ser vítima da mente, das imagens, das
ideias e do passado.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acumular ao longo dos anos uma ansiedade baseada
na ideia de ser traída, sendo que estas imagens foram criadas na minha mente e
eu tomei a decisão de acreditar neste ciclo. Eu apercebo-me que este padrão é
independente de quem está à minha volta e que aliás somos todos vítimas de nós
próprios.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido julgar a maturidade como sendo chato/monótono e
por isso procurar aventuras na mente para me entreter nos meus próprios jogos
de altos e baixos, entre energias positivas e negativas, entre o bom e o mau.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que maturidade é estabilidade
independentemente da idade; +e ser o exemplo para mim própria e estar ciente
que eu sou responsável pela minha estabilidade.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que maturidade é um estado de Vida
um e igual com tudo, no qual eu dou direção aos eventos em honestidade própria
e partilho-me com os outros na plenitude, sem backchats (conversas internas da
mente), nem ideias pre-concebidas, nem medos.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido julgar inocência como sendo ingenuidade. Eu
realizo que a verdadeira inocência aqui é a inocência da vida, na sua
simplicidade e senso comum; inocência é quem nós somos sem a
informação/memorias/conhecimentos que nos foram impingidos ao longo do tempo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ignorar a minha respiração. Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido basear o meu presente e futuro em memórias do passado -
eu re-educo-me a deixar o passado ir. Eu apercebo-me que o passado/memórias foram manipulados desde o
princípio por mim para me auto-definir e agarra-me a uma personalidade com base
em medo de estar perdida. Eu apercebo-me que é na mente que eu me perco de quem
eu realmente sou, enquanto Vida, em unidade com tudo e com todos.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que a minha participação na energia
da mente dos ciúmes é uma limitação à minha criatividade enquanto criadora da
minha realidade e do mundo em que vivemos. Eu perdoo-me por me ter aceite e
permitido a minha espontaneidade no momento.
A mudança
Quando e
assim que eu me vejo a entrar no estado de ciúmes, eu páro a mente (imagens,
pensamentos, crenças, memórias, imagens de filmes) e respiro. Eu respiro até
estar ciente de mim aqui.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido subjugar o suporte da respiração, que é a minha
entrega física aqui, eu dou-me a mim própria a oportunidade de mudar/parar os
padroes e personalidade que tenho participado até então. Ao dar-me a mim
própria esta confiança, eu sou capaz de estabelecer relações de confiança com
os outros.
Quando e
assim que eu me vejo a desejar ser vítima de relacionamentos, eu páro e
respiro. Eu apercebo-me que este padrão é uma chamada de atenção - nao para os
outros mas para mim mesmo, para eu me aperceber do abuso que eu tenho aceite e
permitido ao definir-me como vítima. Eu apercebo-me que ao acreditar ser vítima
estou a criar-me enquanto vítima, em vez de dar direção à minha criação em
honestidade com a vida que eu sou.
Quando e
assim que eu me vejo stressada na presença de X, eu páro e respiro. Eu sou
responsável pelos pensamentos e resistências que crio à minha volta. Logo, eu
dedico-me a parar os pensamentos e a parar de ser escrava de ideias e
julgamentos, para me permitir criar uma nova realidade/Vida para mim mesma, que
seja o melhor para mim, para os outros e para o mundo.