DIA 90: Estar desalinhada: a mente e o corpo
Querer ir
mais rápido do que consigo. Querer ler mais rápido do que a rapidez dos meus
olhos. Querer um prazer que não está aqui.
O
desalinhamento da mente com o corpo é preocupante, principalmente porque
continuamos no mesmo ritmo mesmo depois de sofrermos as consequências.
Hoje li a
seguinte afirmação que resume a consequência e a solução para o desalinhamento:
It should be
quite simple in terms of being physically here, standing together - we are all
physical bodies, living on this Earth. The only problem is what goes on inside
the head as the consciousness we have become in separation from the physical and
earth. Sunette Destonian Spies
Ou seja,
naturalmente somos seres físicos aqui mas ainda não nos permitimos ver o mundo
à luz do senso comum.
Como é que nos temos
separado de nós próprios? Vejamos, se cada um está preOCUPADO na sua própria
mente, é óbvio que tudo o resto desta realidade vai escapar-nos, incluindo o
nosso próprio corpo. Não é por acaso que a dor se manifesta. Mas tem que ver com
a direção que damos à dor - alimentamos o medo ou dedicamo-nos à
auto-investigação?
Cada vez mais me
apercebo que não temos escolha. Até agora, temos alimentado os medos e
suprimido a nossa expressão.
Este é um processo
físico e é a melhor coisa que podemos fazer por nós. Perdoar, let it go e mudar
a participação física.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido acreditar que não tenho responsabilidade sobre a minha
respiração, baseada na ideia que o meu corpo funciona sem a minha direção
própria.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido desejar não ter preocupações ao mesmo tempo que eu
continuo a evitar a mudança física para parar recriar os mesmos padrões toda a
minha vida.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido acreditar ser ou ter de corresponder às personalidades
da minha mente, em vez de agir sempre em senso comum, unidade e igualdade, sem
querer parecer mais ou menos do que quem eu sou/somos como Vida.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido imaginar aquilo que eu vou dizer e como vou dizer, como
se ensaiasse a minha própria vida.
EU perdoo-me por me
ter aceite e permitido sobreviver na mente e deixar passar o tempo, permitindo
assim esquecer-me da minha realização física
e nem sequer questionar-me sobre aquilo que eu ando aqui a fazer!
Quando e assim que
eu me vejo entregue ao comodismo da mente/personalidades, eu páro e respiro. Eu
finalmente me apercebo que estas personalidades foram criadas por mim num ciclo
fechado de auto-comodismo, no qual eu me tenho prendido e pensado que terá de
ser sempre assim/esta sou eu/esta é a minnha repuração/não posso mudar. Eu vejo
que o presente condicionalismo humano é fundado na constante luta interna da
mente em que não nos permitimos sair da nossa mente fechada para realmente ver
o padrão em que nos permitimos participar/sobreviver.
Eu comprometo-me a
começar pela respiração e pela prática de parar os
pensamentos/medos/julgamentos da mente, um papão que eu tomei como Deus
separado de mim. Eu apercebo-me que sou responsável por ter criado todos os
pensamentos/julgamentos/medos e que sou portanto responsável por perdoar-me, let it go, parar o abuso em todos os seres, o sufrimento
originado pelos padrões da mente, e recomeçar, desta vez em honestidade
própria, senso comum e dedicada a mudar-me para o melhor de mim/desta realidade
física.
Join us at Desteni, where we're stopping
consciousness and merging our equality and oneness with the physical to realize
the solution to humanity and this world of abuse and suffering has always been
right here: The Physical... - Sunette Destonian Spies