DIA 86: condicionalismos e dependência (DA MENTE) na minha ação
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Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que os assuntos dos outros são mais fáceis
de resolver, sem me aperceber que se trata de uma distração para evitar
dedicar-me aos meus assuntos que, aos olhos da mente, parecem ser mais
complicados.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido criar condicionalismos e dependência na minha ação - por
exemplo, pensar que "não posso fazer isto porque X ainda não me deu o
ficheiro", em vez de ver , realizar e perceber que em honestidade própria
eu estou a usar esta fórmula para justificar a minha falta de dedicação em
encontrar outra solução.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido reagir com o outro quando vejo que a minha ação
está dependente de outras ações / data do projecto não é cumprida / quando as
coisas não correm como a imagem da mente (que nunca foi real).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter-me tornado dependente do agradecimento dos
outros e usar isso como motivação ao invés de fazer as coisas por mim, em
auto-satisfação e completamente estável em relação aos comentários/silêncio
do(s) outro(s).
Quando e
assim que eu me vejo criar e alimentar imagens de um futuro e, com base
nestas ideias, incluir uma data de prazo, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que
não tenho de acreditar nestas ideias da mente e que sou também responsável por
"desistir" das imagens da mente de modo a dar direção à minha ação na
prática.
Eu
apercebo-me que a frustração de não cumprir datas é uma consequência da ideia
da mente aceite primeiramente por mim. Eu dedico-me a ser realista e primeiro
ver todas as possibilidades.
Quando e
assim que eu me vejo culpar os outros por nao corresponderem à imagem de
eventos que eu havia planeado, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que as pessoas
à minha volta são reais e que as imagens da mente não o são. Logo, eu
empenho-me a desenvolver a minha comunicação com os outros eficazmente de modo
a que o processo de planeamento seja tomado com base naquilo que é realmente
possível ser feito, sem ilusões nem expectativas da mente.
Quando e
assim que eu me vejo a questionar o meu trabalho perante a falta de
reconhecimento, eu páro e respiro. Eu estou ciente que a ação foi tomada por
mim, logo eu fui responsável pela minha dedicação. Eu comprometo-me a fazer o
que quer que seja sempre em honestidade própria e incondicionalidade, ou seja,
a fazê-lo por mim, com o meu empenho e sem estar dependente (energecticamente)
dos elogios ou comentários de outrem.