DIA 83: Personalidade de sobrevivência é a política da mente
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Trazer os
pontos em auto-reflexão é um passo em honestidade própria. Apercebo-me que a
política da mente é baseada em conflito de interesse-próprio em auto-defesa e
comparação com o mundo exterior, numa luta de sobrevivência, sem ver que se trata de um espelho das
múltiplas personalidades aceites como essenciais à existência, quando na
verdade é o oposto que se manifesta: acreditar na separação da mente em
detrimento do senso comum da vida.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar nas personalidades que eu acredito
manifestar aos olhos dos outros.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar nas personalidade que eu criei em
relação aos outros e que eu julgo como sendo "os outros", sem me
aperceber que esta ideia é uma forma de separação porque esta é de facto uma personalidade que eu acredito
estar separada de mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar no conflito de personalidades baseada
na ideia que eu tenho de mim, na ideia que eu penso que os outros tenham de mim
e na ideia que eu quero que tenham de mim. A
mente é baseada em polaridade e por isso nada daquilo que provém dos
"olhos" da mente resultará em unidade. Eis o ciclo de decepção
desvendado.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar no conforto de ser aprovada pelos
outros, o que não deixa de ser mais uma manifestação de sobrevivência.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido estar separada da minha auto-confiança e assim
acreditar que a minha direção está dependente de algo exterior, de alguém, de um local, de uma data, quando o
ponto de falta de confiança é somente consequência de auto-definições e
personalidades aceites como sendo eu, aos olhos "dos outros". Esta
ilusória separação é baseada na polaridade da mente humana projectada no mundo
com conceitos de superioridade/inferioridade/aprovação/desaprovação/valorizado/desvalorizado.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver no momento que o conflito só existe em
mim; que a política de conflito existe primeiramente em mim baseada nas
personalidades da mente. É obvio que
qualquer pensamento criado por mim é baseado naquilo que eu permito ser em mim,
mesmo que eu não queira ver/ser como tal.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido distrair-me de mim e focar-me naquilo que vejo
nos outros, nas personalidades dos outros, no corpo dos outros e na
estabilidade dos outros, em vez de tomar e viver a decisão de parar a
polaridade eu-outros.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que os julgamentos criados por mim sobre os outros são reais.
Eu
apercebo-me que cada pessoa à minha volta representa uma personalidade
existente/suprimida em mim.
Quando e assim que eu me vejo participar nas ideias e julgamentos da
mente baseados em personalidades e comparações, eu páro e respiro. Apercebo-me
que qualquer resistência em enfrentar esta personalidade em mim é um indicador
do padrão/hábito que eu acreditei ser uma limitação ou um ponto fraco em mim.
Eu sou responsável por perceber a origem e tirar cada
camada/personalidade/ideia aceite em mim e assim existir íntegra, sem
personalidades nem máscaras.
Quando e
assim que eu me vejo a participar nos julgamentos-conflito-polaridade da mente,
eu páro e respiro. Eu apercebo-me que a mente funciona em polaridade e que é
sempre em interesse próprio que eu acredito resolver os conflitos externos. Por
isso, eu dedico-me a resolver os conflitos internos em honestidade própria, sem
polaridades e a considerar soluções/acções em senso comum.
Eu
comprometo-me a parar as personalidade criadas por/em mim e dedico-me a ver o
senso comum de tudo o que é manifestado no mundo.
Eu dedico-me
a parar a personalidade do conforto da aprovação dos outros. Eu apercebo-me que
este desejo é puro interesse-próprio sem qualquer validade e que é irrelevante.
Eu comprometo-me a ser, escrever, falar em honestidade própria com a vida que
eu sou, sem permitir a influencia de personalidade, informação e conhecimentos
que me distraem do senso comum que seria óbvio sem tais influencias.
Quando e
assim que eu me vejo participar no desejo de ser aprovada pelos ouros e
acreditar que o conforto da aprovação é real, eu páro e respiro. Eu apercebo-me
que esta personalidade é mais uma limitação à expressividade humana, à
criatividade e à mudança dos padrões que ate agora têm sido baseados em medo e
sobrevivência típicas da mente humana.
Eu dedico-me
a recriar-me numa nova versão daquilo que é Ser-se humano, em vez de me
continuar a participar/copiar os padrões da mente/História.
Ilustração: 'Hiding from Fear' by Andrew Gable
Faithful Obeying FEAR – An Artists Journey To Life: Day 105 http://wp.me/p2mGTf-86
Ilustração: 'Hiding from Fear' by Andrew Gable
Faithful Obeying FEAR – An Artists Journey To Life: Day 105 http://wp.me/p2mGTf-86