DIA 95: O que é ser-se "normal"?
- Ter um namorado/a do sexo oposto
- Casar
- Sexo só depois do casamento
- Mas se fizeres usa o perservativo
- Masturba-te às escondidas
- Guarda a tua mente só para ti e porta-se como uma pessoa "normal"
- Porta-te como "deve ser"
- Vive suprimido/a
E a
lenga-lenga continua...
Claro que o resultado são famílias divididas, segredos, conflitos mentais, explusões emocionais, ansiedade, desconforto na presença de outros e supressões em si próprio. Nao seria melhor PARA TODOS haver uma clara comunicação e educação sobre o que se passa connosco, com o nosso corpo e com a nossa mente? Quantas doenças psicológicas e físicas evitar-se-iam se, desde o princípio das relações humanas pais-filhos-familia-educadores, houvesse uma transparência e frontalidade sobre o corpo humano, a sexualidade, a alimentação, o dinheiro, os medos, os desejos?
O problema é que os pais não foram educados para serem pais - foram educados pelas gerações anteriores que por sua vez foram educados pelos seus pais... É bem mais "fácil" aparentemente ignorar o que realmente se passa e inventar "normalidades" para se ter o conforto de "estou a fazer a coisa certa"... Mas quem é que cria esta ideia se não nós próprios? Ou será que somos tão cegos que até inventámos um Deus invível que comprova tal cegueira? Permitimos as ideias da normalidade à frente da honestidade própria e do senso comum.
Claro que o resultado são famílias divididas, segredos, conflitos mentais, explusões emocionais, ansiedade, desconforto na presença de outros e supressões em si próprio. Nao seria melhor PARA TODOS haver uma clara comunicação e educação sobre o que se passa connosco, com o nosso corpo e com a nossa mente? Quantas doenças psicológicas e físicas evitar-se-iam se, desde o princípio das relações humanas pais-filhos-familia-educadores, houvesse uma transparência e frontalidade sobre o corpo humano, a sexualidade, a alimentação, o dinheiro, os medos, os desejos?
O problema é que os pais não foram educados para serem pais - foram educados pelas gerações anteriores que por sua vez foram educados pelos seus pais... É bem mais "fácil" aparentemente ignorar o que realmente se passa e inventar "normalidades" para se ter o conforto de "estou a fazer a coisa certa"... Mas quem é que cria esta ideia se não nós próprios? Ou será que somos tão cegos que até inventámos um Deus invível que comprova tal cegueira? Permitimos as ideias da normalidade à frente da honestidade própria e do senso comum.
Estas
questões foram levantadas na entrevista com o Anu "Pensamentos tornam-se o corpo" e que descreve como os padrões da mente desgastam o físico ao
ponto da nossa auto-destruição.
O corpo é
(de)formado pela mente em vez de ser uma criação de quem nós somos.
Este
processo é exactamente sair da mente para sermos no corpo e alinhar quem nós
somos como o nosso corpo. Não podemos fugir de nós próprios e o corpo
ajuda-nos a ver os pontos da desonestidade própria. Nesta entrevista
finalmente desvanda-se a origem da celulite e a interessante coincidência que
esta surge em lugares que os nossos olhos não vêm (coxas, por trás dos
joelhos) porque são pontos que nós tentamos evitar ver em nós próprios. No
entanto, por muito que ignoremos enfrentar a nossa criação, temos o nosso
corpo como o exemplo vivo daquilo que permitimos. Esta é então uma
oportunidade para parar a separação que existe em relação ao nosso corpo e
parar de comprometer/suprimir quem nós realmente somos. Não se trata de querer
desenhar/manipular o corpo com base numa determinada forma/imagem mas sim SER
aqui, em unidade e igualdade com o corpo humano.
Conhecer a
mente. Andar o perdão próprio. Renascer.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido limitar-me com a ideia daquilo que
"deve ser" ou se deve sem considerar a minha honestidade comigo
própria e com os outros. Eu apercebo-me que a ideia de normalidade é na
maioria das vezes baseada na desigualdade, na necessidade de se provar algo a
um Deus invísivel e com base em medo de punição.
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido parar o medo de fazer diferente
daquilo que vejo e passar a ver as coisas em senso comum e responsabilidade
própria.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido exisitir para ser aceite e aprovada
externamente, em vez de primeiro me tornar ciente de mim e criar a minha
estabilidade, com base no prrincípio de Ser aquilo que é o melhor para mim e
para os outros.
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar como o facto de eu não
tomar responsabilidade pela minha estabilidade estou a prejudicar o mundo à
minha volta.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que os outros me dão mais do
que aquilo que eu me dou a mim própria - nesse caso, eu perdoo-me por não me
ter aceite e permitido ser responsável por criar a minha própria estabilidade
e assim desenvolver uma relação estável com o meu corpo, sendo que a minha
expressão em honestidade própria é de dentro para fora. Inspiração, expiração.
Unidade e Igualdade = Eu e os outros = Eu e o mundo.
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que aquilo que eu
vejo/crio à minha volta é um espelho daquilo que eu permito existir dentro de
mim (primeiro na mente e depois manifestado no corpo).
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que se realmente o que
"deve ser" fosse o melhor para todos este mundo seria o melhor para
todos, o que não se verifica.
Eu
comprometo-me a re-analisar as minhas aceitações enquanto aquilo que é
aceitável em mim e no mundo - a desigualdade é inaceitável; o medo é inaceitável; o comodismo é
inaceitável, pois todos estes padrões são desonestos e não manifestam a Vida
que somos.
Eu
comprometo-me a estabilizar-me a cada respiração e a estar ciente do meu
corpo.
Eu
apercebo-me que ao estar ciente do meu corpo, vou estar ciente do outro um e
igual a mim.
Quando e
assim que eu me vejo a acreditar que o que actual "deve ser" é o
melhor que se consegue, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que essa conclusão
não é realista pois não considera tudo e todos, mas somente a minha posição
priviligiada em que tudo parece fazer sentido, quando na realidade estou a
evitar puxar por mim e parar de aceitar as coisas como me são ditas que devem
ser. Ou seja, eu comprometo-me a parar a sensação de conforto que vem da ideia
do ser-se normal, pois a verdade é que tal ideia é baseada na dependência de
se ser aceite e no medo de ser-se julgada como diferente.
Eu
comprometo-me a criar em mim/na minha ação aquilo que É o melhor para mim e
para todos.
Quando e
assim que eu me vejo a reajir automaticamente com os outros baseada na ideia
que deve ser de outra maneira, eu páro, eu respiro, e dou a mim própria a
oportunidade de me recriar no momento e assim recriar a minha relação com os
outros, baseada somente em senso comum e naquilo que é o melhor para a Vida
que somos.
Quando e
assmi que eu me vejo reajir comigo própria baseada na idea que estou
errada/devia ser diferente/não é normal/não deve ser assim, eu páro, eu
respiro e recomeço a cada momento, no meu processo de re-criação e de
es-estabelecer uma relação de estabilidade comigo própria assim como com a
minha ação. Eu páro o julgamento da mente daquilo que é certo/errado, para ver
aquilo que é honesto e desonesto.
Em
honestidade própria eu realizo que o medo e necessidade de ser aceite é com
base na separação que eu me permiti criar em relação aos outros.
Em
honestidade própria eu sou o meu corpo e portanto tomo responsabilidade de
cada ponto que eu tenho participado e para isso perdoo-me. Ao aperceber.me que
me tornei cada ponto manifestado no meu corpo, eu abraço-me e torno-me ciente
de mim própria, perdoo-me e vivo a decisão de me recriar fora dos padrões que
tenho acumulado até agora. Desta vez um e igual com o meu corpo e ciente de
mim própria.
Quando e
assim que eu me vejo acreditar que há um Deus invível que decide por mim, eu
páro , respiro e realizo esta é uma projecção da mente, ou seja, uma
externalização daquilo que eu não me permito ainda ser. - Eu dedico-me a
existir estável e em auto-consfiança, a
decidir por mim, um e igual com o meu corpo.