Dia 41 - A teia da imaginação
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar na imaginação de uma situação que é a
pior das hipóteses. Eu apercebo-me do padrão/tendência de criar o pior cenário
mesmo antes de ver a solução. Isto indica-me que uma reação-medo quando eu
enfrento pontos desafiantes que me levam aos medo/mente, em vez de olhar para o
ponto como ele é para encontrar uma solução prática.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desconfiar do João baseada na imaginação da mente
e em imagens que eu não quero que aconteçam. Eu apercebo-me que qualquer
imaginação é de facto auto-sabotagem pois estou a sabotar a minha direção, a
minha estabilidade e a minha decisão de viver em honestidade própria. Eu
realizo que qualquer imagem criada na minha mente é uma imagem criada por mim e
portanto é de mim que eu estou a desconfiar.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que as imagens da mente são baseadas
em padrões da mente e que eu não tenho de viver estas imagens que não são eu/o
melhor para mim. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido responsabilizar
pelas imagens da minha mente e tomar responsabilidade em parar as imagens. Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido criar quem eu sou baseada naquilo
que é melhor para mim, na situação real em que eu me encontro nesta realidade e
corpo físico.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido alimentar as imagens/imaginação/histórias da
mente. Eu realizo que todas estas "novelas" e conversas da mente têm
o mesmo ponto de partida e portanto terão o mesmo final de auto-decepção e
vitimização. Por isso, quando e assim que eu me vejo a participar numa
imagem/conversa da mente, eu páro e respiro. Eu tomo responsabilidade pela
minha auto-criação em honestidade comigo própria e com a Vida que eu decido
Ser.
Quando e
assim que eu me vejo a projectar as minhas conversas da mentepara o João, eu
páro e respiro. Eu apercebo-me que sou a única que me posso parar de participar
na mente. Apercebo-me que sou a única a parar as reações em mim. Por isso,
comprometo-me a respirar em auto-ajuda incondicionalmente.
Eu
comprometo-me a parar a mente no momento, a mudar a minha participação no
momento e a criar/viver quem eu sou igual a Vida no momento.
Assim, eu
páro de adiar a mudança e simplesmente tomo direção por mim e em mim.
Eu dedico-me
a resolver os pontos que se manifestam nas conversas internas da mente e que me
mostram quem eu tenho sido/permitido e aceite ser comigo e com os outros.
Eu realizo
que a ideia de mudança também não é real porque é uma ideia! Eu mudo
simplesmente ao não participar na mente!
Eu dedico-me
a parar a auto-vitimização e a auto-inferioridade e a estar um e igual com os outros/os homens/as mulheres/todas as pessoas.