DIA 25 - o "regresso às origens" e a religião do Eu
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar na ideia que estou a arriscar a minha
vida porque viajo muito e que eu devia estar num único lugar; apercebo-me que
este conceito de estabilidade funciona como uma limitação porque não me estou a
permitir estar estável em qualquer lugar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que tenho de voltar para o país onde eu
nasci/para ao pé da minha família para estar estável - realizo que esta
imagem/ideia de estabilidade não é real.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar completa e
expressar-me na plenitude em qualquer lugar, com qualquer pessoa, pois quem eu
sou em honestidade própria não está dependente de nada a não ser da minha
própria respiração.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar e alimentar a ideia do "regresso
às origens" que é como uma "religião do Eu" em que não posso
sair daquilo que "está escrito" (educação, padrões, hábitos).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que esta ideia me está a puxar para trás.
EU apercebo-me que esta ideia só tem a força/valor que eu permito dar. Eu
realizo que ir para ao pé da minha família não é voltar atrás pois quem eu sou
não volta atrás no processo e que não há nada a perder - eu estou aqui.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que há um regresso às origens como se
"as origens" fosse um local ou "estado de espírito" quando
na realidade a minha estabilidade é aqui, em mim, a cada respiração.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido existir separada da minha estabilidade e a pensar
que a estabilidade está dependente do ambiente à minha volta.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ser influenciada pelos filmes onde há uma
aventura/missão baseada em sobrevivência e na ideia que a minha decisão é entre
a vida e a morte. Eu realizo que é inaceitável viver em constante sobrevivência
e luta comigo própria. Apercebo-me que esta é a luta/missão da mente e que não
é alinhada com a Vida em mim enquanto unidade e igualdade com tudo o que existe
em perfeição.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido dar-me a oportunidade e confiar em mim para
criar perfeição e me tornar numa versão perfeita de mim própria como Vida.
Assim eu
comprometo-me a criar a minha estabilidade a cada respiração, onde quer que eu
esteja.
Eu
comprometo-me a parar a ideia do "regresso às origens" e da
"religião do Eu" que é tudo baseado justificações, crenças, ideias,
memórias e definições de quem eu sou e de quem eu deva ser.
Eu
comprometo-me a criar a minha estabilidade quando saio da zona de conforto
associada a locais conhecidos e pessoas que me são intimas.
Eu
comprometo-me a estar sempre segura das minhas decisões e a garantir que estou
ciente de mim (corpo/respiração). Assim eu consigo parar qualquer resistência a
estar estável aqui - resistências compostas por ideias, imagens, influências,
hábitos, expectativas, medos, experiências passadas, conversas da mente e
memórias.
Eu
comprometo-me a confiar em mim e a dar o meu melhor onde quer que eu esteja.
Apercebo-me
que a religião que eu criei/acreditei para mim não me respeita enquanto Vida e
me põe travões a mim própria, em vez de eu própria me responsabilizar pela
minha expansão igual a Vida e garantir que fiz o melhor possível para criar o
melhor de mim e o melhor da vida para todos na Terra.
Apercebo-me
que a religião do eu não considera o aperfeiçoamento constante e que é baseado
em sobrevivência, medo e estagnação. Eu comprometo-me a dedicar tempo a
auto-aperfeiçoar-me e a considerar soluções nas minhas ações práticas para que
sejam o melhor parar, tal como um cientista procura e dedica-se a criar o constante aperfeiçoamento, eu comprometo-me
a aplicar tudo o que eu sei para que desenvolva o meu potencial e usufrua do
tempo que estou aqui e viva as soluções que eu crio para mim própria.
Eu realizo
que sou o meu instrumento em auto-aperfeiçoamento para o aperfeiçoamento do
mundo.