DIA 35 - Trazer o peso (do julgamento) às costas
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar no meu próprio julgamento, ao ter
memórias sobre coisas que se passaram durante o meu dia. Eu realizo que tal
ciclo de memórias apenas me mostra aquilo que eu ainda permito acreditar ser,
como as imagens e padrões de julgamento da minha mente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido definir como uma vítima quando estou a ter uma
conversa com o meu manager.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que eu tenho de competir para ganhar a
conversa, em vez de estar um e igual com o outro e criar a conversa em
auto-ajuda e ao mesmo tempo a ajudar o outro.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido trazer comigo o peso do meu próprio julgamento e
pensar que sou obrigada a tê-lo sem nunca me ter permitido parar de julgar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo que me apontem o dedo sem nunca realizar
que se este medo existe em mim é porque eu o criei/alimento em mim própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido estar aqui
fisicamente mas com imagens da mente a sabotar a mim própria decisão de estar
ciente de mim própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter resistência a fazer uma coisa nova baseada na
ideia que alguém me vai e vai criticar. Eu realizo que tal antecipação funciona
como uma limita-ação uma vez que todas as minhas acções baseadas nesta ideia de
mim própria vão ter o mesmo resultado de insegurança, inferioridade e desejo de
provar ser boa o suficiente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que o julgamento das minha próprias
acções é "normal", em vez de me aperceber o "normal" da
mente é baseado em hábitos e interesses próprios.
Quando e
assim que eu me vejo projectar nas pessoas à minha volta pensamentos que eu
penso estas terem de mim, eu páro e respiro, Eu realizo que esta é uma
conversa/ideia da minha mente através da qual eu vejo os padrões e limitações
que eu tenho imposto a mim própria.
Assim,
quando e assim que eu me vejo a julgar as minhas acções (como se me tivesse a
ver de fora) eu páro e respiro. Eu realizo que esta ideia de julgar tudo à
minha volta é baseada nas ideias de Deus em constante julgamento - eu realizo
que o julgamento próprio (e dos outros) é baseado em separação, noções de
superioridade e inferioridade que não passam de ilusões da mente, pois nada
disso é real uma vez que a realidade existe em unidade e igualdade.
Quando e
assim que eu me vejo a ter imagens do meu dia como se me visse "de
fora", eu páro e respiro. Em estabilidade eu permito-me aperceber dos
padrões que ainda participo e aceito serem eu.
Eu
comprometo-me a parar o "normal" da mente que não é real, de modo a
me permitir criar-me aqui no físico que é real.
Eu
comprometo-me a parar a autosabotagem de medo que está na base do medo, do que
é novo.
Quando e
assim que eu me vejo a sentir frustração no trabalho, eu páro e respiro. Eu
estou ciente que a frustração tem existido dentro de mim e e que é da minha
responsabilidade parar o julgamento dos outro s e investigar em honestidade
própria.
Eu realizo
que quem eu realmente sou não é limitada por julgamentos que petrificam e que
criam reações como se fosse uma constante luta interior. Por isso, eu comprometo-me e dedico-me a parar os
julgamentos e ver por mim própria quem eu sou sem julgamentos. Quando e assim
que eu me vejo a criar medos na mente quando eu me menciono a tomada de uma
decisão, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que os medos da mente me puxam para
trás e que isso não é o melhor para mim para garantir que estou ciente de mim,
por isso, eu páro, respiro e corrijo-me no momento ao não me deixar guiar pela
mente.