DIA 34 - A minha religião - Parte 2
Ao
ouvir a entrevista " Atlanteans- Why the Nature of Man is inherently Evil - Part 33" apercebi-me de novos pontos na minha religião/relação comigo.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido acreditar no conforto de acreditar e pensar que tudo
estaria a ser calculado por um Deus superior que conseguiria estar a ver tudo
em todo o lado.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido acreditar que havia algum balanço neste mundo, onde o
que mais exise é desigualdade, violência, mal-entendidos e guerras.
Eu perdoo-me por
nunca me ter aceite e permitir ver que a presença de vida em todo lado é a vida
que já em existe em cada ser neste mundo. Eu perdoo-me por me ter aceite e
permitido querer acreditar que alguém tomaria a responsabilidade de mudar o
mundo por mim e por isso confiar num Deus invisivel e uma força de vida
superior à minha, o que à partida me mostra que eu considero a minha vida como
inferior.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido acreditar na estabilidade que se sente quando se crê em
algo superior. Eu apercebo-me que a sensação de proteção é uma ilusão da mente
e que a proteção neste mundo está somente dependente de dinheiro e recursos que
se possui.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido sentir ofendida quando a minha religião e crença em algo
separado de mim era posto em causa - eu realizo que esta reação derivava do
medo da perda da protecção. Eu apercebo-me então que acreditava num deus em completo
interesse-próprio.
Eu perdoo-me por não
me ter aceite e permitido VER que a minha crença em Deus era baseada no medo de
não acreditar e no medo do futuro, porque eu comecei a acreditar desde pequena
e era a única coisa que eu conhecia para mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e
permitido ignorar durante muito tempo a limitação própria da crença e do
constante backchat sobre bem/mal promovido pela religião, sem nunca realmente
reflectir sobre o que a honestidade própria é e quem eu Sou neste mundo.
Eu comprometo-me a
continuar a acordar do sonho da ilusão e conforto que são baseados em ideias e
imagens da mente. Assim, eu dedico-me a promover soluções que tragam de facto o
conforto físico (que é real) a todos os seres deste mundo.
Eu comprometo-me a
ter sempre em conta aquilo que é o melhor para tudo, sem me permitir distrair
com a ideia que um deus vai tomar essa responsabilidade (se até agora não o
fez , para quê esperar?)
Quando e assim que
eu me vejo a ter ideias de que alguém (um deus, uma energia, uma organização,
uma empresa) vai considerar aquilo que é o melhor para todos, eu páro e
respiro. Eu não me permito ser ingénua sendo que o sistema até agora tem
somente mostrado egoismo e competição. Eu apercebo-me que nunca será uma só coisa/pessoa/organização a mudar as coisas - temos de ser todos! Logo, eu comprometo-me a ser o exemplo
para mim própria ao comprometer-me a viver a decisão de tomar decisões que
sejam o melhor para todos, sem me permitir enganar ao pensar que alguém vai
fazer isso por mim - somos todos igualmente responsáveis, para o melhor de toda a humanidade.