DIA 27 - Medo das consequências das minhas palavras
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Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido querer escolher as palavras que eu digo e a dar
tempo à minha mente para avaliar se as minhas palavras podem criar reação no
outro. Eu apercebo-me que esta escolha de palavras é baseada na ideia que eu
tenho da outra pessoa e da ideia que eu tenho das próprias palavras. Nenhuma
destas ideias é reais e as palavras valem por si em senso comum e honestidade
própria. Eu apercebo-me que este é o processo de tomar responsabilidade pela
consequência das minhas permissões e aceitações e assim garantir que sou
responsável pela Vida.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo de ser directa por ter medo que a outra
pessoa não goste do que ouve. Eu apercebo-me que o gostar/não gostar é baseado
na mente e que qualquer resistência a ouvir algo é baseado no ego ou no medo de
se enfrentar. Eu apercebo-me que se não houver estabilidade então há um ponto
que tem de ser enfrentado e resolvido.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido querer controlar as atitudes dos outros de modo a
garantir que eu não seja afectada por qualquer descontrolo de emoções na outra
pessoa. Por isso, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como
pacífica e que tenho de estabelecer a paz nas relações, quando na verdade
ser-se directa ou falar em senso comum não é sinónimo de guerra ou conflito
entre as pessoas!
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que não sei quando eu/e os outros somos
honestos connosco próprios. A honestidade própria é uma constante, logo, eu só
tenho de estar ciente de mim própria para parar qualquer participação na
deshonestidade própria, ganância, reação e medo para ver os pontos que eu tenho
de parar e resolver em mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar ouvir pessoas a falar sobre o process e
sobre o Desteni, quando é também da minha responsabilidade partilhar sobre
isso.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acumular o medo de ser acusada de falar de modo
directo com uma pessoa e essa pessoa morrer como consequência das minhas
palavras. Eu apercebo-me que cada um de nós é responsável por tudo o que se
passa dentro e fora de si mesmo, logo qualquer reação que possa suscitar no
outro, tem somente a ver consigo.
Eu realizo
que este medo de haver um acidente e eu ser culpada por isso é baseado no medo
de ser punida ou castigada por isso. Apercebo-me que este medo não é real e que
é somente baseado na energia/medo/prazer associado com o conflito.
Quando e
assim que eu me vejo ter medo de falar directamente, eu páro e respiro. Este
medo é baseado no hábito de ser desonesta comigo/os outros, e em querer falar para
agradar o outro e "evitar"entrar em
conflito, quando o que acontece é que eu estou a alimentar a
desonestidade em mim e no outro, em vez de ajudar-me a mim e aos outros a
sermos honestos com nós mesmos.
Quando e
assim que eu me vejo participar na manipulação das conversas e escolha das
palavras para "evitar" reações do outro, ou seja, para dizer aquilo
que eu assumo ser aceite pelo outro, eu páro e eu respiro. Eu apercebo-me que
os problemas humanos estão baseados exactamente naquilo que temos aceite e
permitido existir/fazer em completo desprezo por quem somos enquanto Vida. Eu
realizo que a comunicação em senso comum é a chave para que nos vejamos ao
espelho e finalmente tomemos a decisão de mudar a maneira como temos existido e
pararmos a desonestidade própria para vivermos em honestidade própria. Eu
realizo que qualquer reaçao do outro tem a ver c o seu próprio processo e que
eu não posso controlar o que a outra pessoa faz.
Quando e
assim que eu me vejo pensar que ex-namorados ja pensaram em suicidar-se porque
eu não lhes dava atenção, eu páro e respiro. Eu realizo que este pensamento é
baseado no ego e na necessidade de atenção. Em honestidade própria apercebo-me
que este ponto tem a ver com a rapidez da mente e o desprezo pela vida.
Eu
comprometo-me a ser directa e honesta comigo própria quando falo com a outra
pessoa - ao ser honesta comigo própria, as minha acções serão tb projectadas.
Ao falar em honestidade própria estou a tomar responsabilidade pela partilha da
honestidade própria.
Eu
comprometo-me a parar as ideias e imagens que eu associo a uma outra pessoa e a
dedico-me a partilhar-me incondicionalmente, sabendo que se eu me ajudo a mim
própria então tb sou capaz de ensinar os outros, sempre a respirar.
Eu
comprometo-me a falar com os outros em honestidade própria, sem medo do futuro,
sem o padrão da sobrevivência e em clara transparência para garantir que não
haja desonestidade com a vida que eu/cada um de nós é.