DIA 18 - O corpo humano, a mente, álcool e sexo
Porque é que
temos medo de perder o corpo que temos? De onde vem o medo de partir um pé?
Apercebo-me que quanto mais tempo passa, mais tempo na mente eu passo. A partir
de certa altura (não me recordo exactamente quando) comecei a estar pre-ocupada
com a as imagens e diálogos da mente e a esquecer-me do corpo, como se este
fosse secundário. Claro que esta distracção tem consequências para o mEu corpo
e eu própria fomentei a separação de mim própria. Neste processo dedico-me a
inverter esta tendência típica da "natureza humana" e estabeleço-me
um e igual com o meu corpo, pois o corpo é o que é real! Está aqui. Eu sou
Aqui. O corpo é a matéria viva e é um indicador a indicar-a-dor que, através da
mente, temos criado em nós próprios. Ao não permitir abuso em mim, não me permito abuso nos outros/no mundo.
O corpo
humano é uma ferramenta essencial neste processo. Cada vez mais realizo o
grande suporte do corpo em parar a mente e me aperceber de novos pontos em mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido suprimir a minha expressão corporal baseada no
medo de punição/julgamentos promovidos pela cultura/religião que promove um
espírito santo e ignora um corpo real.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido julgar o meu corpo como menos do que eu, sendo
que eu sou o meu corpo. Apercebo-me que as ideias da inferioridade do corpo são
uma separação de mim própria e que só existem na mente humana.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que o corpo é um indicador dos
pontos de desonestidade própria que eu tenho aceite e alimentado contra mim
(contra o meu corpo), logo o corpo indica-me também a solução para a minha
direcção e para transcender as limitações da mente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido subestimar o respirar: o inspirar e o expirar,
dos quais eu só estava ciente em momentos de ressaca e de enjoo depois de
beber.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido colocar-me em situações de desconforto físico e
de mal-estar físico por não estar ciente do meu corpo em relação à quantidade
de alcool ingerida. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido ser o meu
apoio incondicional, em vez de estar a agir contra mim própria (sendo o meu
corpo).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido esquecer-me do meu corpo ao alimentar a mente
subconsciente com álcool.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ignorar os sinais de abuso que o meu corpo me
mostrava à medida que mais me permitia viver em ideias, crenças, distrações e
procrastinação.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido abusar do meu corpo ao consumir-me de ideias,
crenças, substâncias e desejos, sem nunca me questionar se tudo isso me estava
a ajudar a dar estabilidade a mim própria. Em honestidade própria eu vejo que
todas essas experiências se baseavam no medo da rejeição social e na ideia que
alguém/alguma coisa fora de mim saberia melhor o que era o melhor para mim, do
que eu própria!
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de perder a ideia que tenho de mim própria e os julgamentos que eu projecto que os outros tenham de mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido suprimir-me na minha expressão sexual com base
nos julgamentos que o sexo é pecado ou errado ou qualquer coisa punível.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido criar resistências a falar/escrever sobre sexo,
como se o sexo fosse algo separado de mim/da vida humana - eu apercebo-me que a
hipocrisia da sociedade começa pelo consentimento em ignorar-se o acto de se
criar Vida.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que a minha resistência em comunicar
coisas relacionadas com sexo não é "natural", mas apenas fruto da
censura de crenças religiosas aceite e permitidas pela sociedade durante as
gerações anteriores.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido criar personalidade em mim em relação ao sexo ao
acreditar que há "reputações" a manter, quando na verdade a única
coisa que existe/é real é a honestidade própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido usar o corpo contra mim através de imagens e
pensamentos de dor, em vez de estar um igual com o meu corpo e me auto-ajudar
através do corpo e desta realidade física no processo de auto-aperfeiçoamento
da natureza humana.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido focar-me no meu corpo/respiração e ser capaz
de parar as imagens da mente e os medos da mente. Eu realizo que os medos são
um hábito uma curiosidade da mente para me manter pre-ocupada e que depende de
mim não fomentá-los.
Eu perdoo-me
me ter aceite e permitido querer agir/projectar uma ideia de mim própria nos
outros que é de facto a ideia que criei de mim própria e pela qual me tenho
auto-limitado na minha expressão e expansão da criação que sou eu.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ser incondicional neste meu processo de parar
a mente e me dedicar à expressão corporal.
Assim,
quando e assim que eu me vejo começar a seguir pensamentos e imagens da mente,
eu páro e respiro. Eu confio em mim, sendo o meu corpo, a estar ciente da minha
respiração e a trazer-me de volta ao físico, aos corpos e dar-me a oportunidade
de me conhecer enquanto estável como o meu corpo. Eu sou responsável pela minha
própria criação projectada nas acções e na minha expressão e forma corporais.
Eu comprometo-me a criar-me enquanto Vida em vez de alimentar a auto-destruição
na mente e nas minhas acções.
Quando e assim que eu começo a desejar experiências do subconsciente através do alcool, eu páro e respiro. Apercebo-me que esta é uma trama da mente para se manter na ilusão de uma mudança que nunca acontece porque é o padrão que continua a ser fomentado. Neste processo eu nao me permito substimar a minha capacidade de mudança e em confio em mim e que esta mudança seja sempre o melhor para mim e o melhor para os outros -a única solução verdadeira.
Quando e
assim que eu me vejo julgar a minha expressão corporal, eu páro de julgar e
respiro. Eu sou a minha expressão corporal. Realizo que o julgamento do sexo
como algo a ser punido é uma camada de supressão que garante que eu não saia do
meu pre-programado sistema de consciência e cultural.
Quando e assim que eu me vejo participar em ansiendade, spress ou medo, eu páro e respiro. Apercebo-me eu sou responsável por parar estes pontos de auto-abuso e desocnideração) através de perdão-próprio específico. Eu tomo direcção para parar qualquer tipo de auto-abuso (mind, físico, através dos diálogos internos) e passo a considerar o meu corpo/Eu c cada momento.
Quando e
assim que eu me vejo ter resistência a parar a mente, quer sejam imagens ou
enquanto eu escrevo, eu páro e respiro e continuo. A resistência para abrir os
pontos em mim é proporcional à quantidade de tempo dispendido nas ideias
acumuladas durante a minha infância/juventude. Eu dedico-me ao meu processo de
auto-redefinição e não me permito ser mais nem menos do que a Vida que eu sou.
Apercebo-me que este é o processo de me tornar um e igual com a existência
física/vida da qual temos estado completa-mente distraídos mas que é a solução
para a existência - Vida por dentro e Vida por fora.
Quando e
assim que eu me vejo participar em pensamento /imagens/medo de criar acidentes
para mim própria, eu páro e respiro. Eu realizo que o padrão da auto-destruição
é uma completa auto-sabotagem e um desrespeito pela Vida que eu Sou. Logo, eu
comprometo-me a direcionar-me como Vida
em unidade e igualdade com os
corpos, matérias e tudo o que existe/é expressão deVida.