DIA 23 - Guiar-me Pelo Meu Corpo
No avião
lembrei-me do sonho no qual o Joao caía de um prédio e morria. Apercebo-me que
o físico é real; apercebi-me que o sonho tinha a ver com o meu próprio medo de
cair. Este medo foi sentido durante a viagem de avião! A realidade física é
real e a imagem que eu vi no sonho não era. A realidade é que eu ainda me
permito participar no medo e acreditar que viver com medo é real.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAJbbL4oQ_AZn4OAV5ofIh6lQkHy9ucP97PCw4_ND-MOtsWSUqxY16S2jtmNGhI-CcwbmisJ0eu9xiYpA_eYjJuN5lpDd3vqAL_kB7ALKKo0tA8-9wgVUVNB0ga8z4VQBszBsFNwj3tIY/s320/RespiraBreathe+Art.jpg)
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar nas imagens da mente do avião a
aterrar de emergência na água. Eu apercebo-me que estas imagens foram criadas
através dos filmes que eu vi ao longo do tempo e que neste momento estou a usar
tal informação para sabotar a minha estabilidade.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar ter uma experiência nova para ter algo de
novo para contar aos outros - quando na verdade tal experiência poderia
custar-me a vida. Eu apercebo-me que este desejo por uma experiência nova é
baseado no ego (ser um herói) e na sobrevivência ( sobreviver a um acidente) -
mas quem eu realmente sou não é nem ego nem sobrevivente, por isso, eu páro
estas imagens/conversas da mente e respiro. Não me permito existir como medo,
ideias de mim própria nem ideias que quero que os outros tenham de mim. Eu vivo
a decisão de recriar-me enquanto vida que seja o melhor para todos e claramente
que ter um acidente não é o melhor para mim nem para as pessoas aqui comigo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido alimentar as imagens da minha mente que são
contra mim /contra a vide que eu sou/contra a minha estabilidade física.
Quando e
assim que eu me vejo a ter uma imagem de uma acidente a acontecer comigo ou com
os outros, eu páro de participar na imagem e respiro. Eu realizo que sou
capaz/tenho de ser responsável por parar a espiral de problemas que a mente/eu
tenho criado para mim mesma. Eu apercebo-me que o medo de cair é um padrão da
minha mente que eu tenho alimentado em mim. Em senso comum eu vejo que este
padrão não é o melhor para mim portanto não faz sentido eu continuar tal
auto-destruição. Eu comprometo-me a parar a minha participação abusiva contra
mim própria e contra este mundo.
Eu
estabeleço-me ao dar/criar estabilidade em mim própria a cada momento da minha
existência.
Eu dedico-me
a parar a mente e a usufruir deste momento, da viagem e da calma aqui em cima.
Realizo que não é possível apressar a viagem.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido saltar para pensamentos sobre o futuro, por
exemplo da aterragem do avião, quando eu ainda estou cá em cima. Eu abrando a
velocidade da mente para estar aqui ao ritmo do meu corpo, da minha respiração
através da minha respiração. Assim eu permito-me estar completa no presente e
completa na minha criação. Eu assim garanto que a minha criação aqui (quem eu
sou) é também completa. Eu apercebo-me que não posso permitir comprometer a
minha acção/presença com base na ilusão do tempo da mente.
Eu
comprometo-me a criar o momento um e igual com a minha presença aqui, a
respeitar a vida que eu sou e parar de ser uma vítima da minha mente.
Eu sou a minha direção ao ritmo do meu corpo/respiração.