DIA 233: Quanto mais te custa a escrever sobre isso, maior é o ponto que enfrentas
A
resistência para escrever é a resistência para se ser honesto connosco próprios
mas comparado com a extensão dos problemas das nossas mentes, mais vale
começarmos a escrever nem que seja somente a abrir as camadas ao de cima: quais
são os pensamentos relacionados com a experiência? Quais são as projecções?
Alguns medos? Dar nomes aos padrões também ajuda a conhecermos as nossa mente e portanto a sabermos qual o problema e investigar uma solução para ser
aplicada.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que a resistência para escrever sobre
uma determinada experiência é real.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido definir-me pela experiência memorizada na minha
mente e com isso acreditar que os auto-julgamentos e as ideias que eu criei de
mim própria nessa memória são quem eu realmente sou.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido que a mente definisse a minha experiência e que a
mente se apoderasse da minha presença aqui e da minha ação física de escrever.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido confiar na minha presença física aqui e agora
como sendo os elementos essenciais para eu me dar direção, a cada respiração,
para me permitir MUDAR de ideias ou até mesmo parar as ideias que são
autodestrutivas e que são tomadas somente na mente sem realmente considerar
aquilo que é o melhor para mim ou os outros.
Quando e
assim que eu me vejo a focar-me completamente na mente de pensamentos e
projecções do futuro, eu páro e respiro.
Quando e
assim que eu me vejo a participar na resistência para escrever sobre
determinado acontecimento ou determinados medos, eu páro e respiro. Eu
dedico-me a começar a escrever para mim sobre as camadas de pensamentos que eu
vejo em mim e ajudo-me a dar uma estrutura à minha escrita, como é o caso do curso do Desteni Lite que providencia a plataforma para me ajudar na estrutura
da minha escrita diária.
Eu
comprometo-me a começar a escrever sobre aquilo que a mente está a ter resistência e eu
permito-me estar vulnerável na minha abertura com a minha mente de modo a
compreender o padrão. Quando e assim que eu vejo um padrão eu páro e respiro e dou-me tempo para andar o ponto, passo a passo, e
isso faz-se ao trazer o ponto para mim própria e perceber como é que eu estou a criar esta experiência para mim própria. Depois desta fase inicial de resistência e escrita, começo então a aplicar a autocorreção para ultrapassar e resolver a reação/resistência/padrão da mente.