DIA 71: Protagonista da minha Historia - Part 1
Eu ando o
processo por mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido esconder-me de mim ao projectar ideias e imagens
nas outras pessoas, partindo do principio que sou inferior e que não sou capaz
de ser eu a protagonista da minha Historia.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido esquecer-me do senso comum de cuidar de mim a
cada momento, dar-me o melhor que existe e garantir que participo no mundo um e
igual com os outros seres.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido esconder-me por trás de relações para parecer que
está tudo bem comigo. Apercebo-me que ter um namorado ou partilhar a vida com
outra pessoa não é sinal que está tudo bem - tem simplesmente a ver com aquilo
que eu decido fazer com as relações que tenho/como eu participo nas relações à
minha volta.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que este processo é sobre recriar a
relação que eu tenho comigo e com os outros, ou seja, com a Vida que existe
aqui.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Ay9jB8ynfoN5SMyCFfyZzujkJGge8TcYyGECikSD8-63SZNjxaLK-oZIuYsguuekuapbNkmx8pJSytnjbTk9dJ7Sv_ivA-6mrntVhJ3-hpjq4ENy_i2pO3ng-sKuT5xzDjLVJ-GY6gI/s320/DesteniArtists2.jpg)
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido definir-me como passiva nas relações e permitir confiar mais nos outros do que em mim própria - eu apercebo-me que nesta permissão eu estou a aceitar consequências decididas pelos outros, em vez de tomar igual responsabilidade pelas decisões e garantir que eu não comprometo a minha Vida/expressividade/confiança própria/honestidade própria e criação própria. Cada um é responsável por si próprio e juntos, enquanto humanidade, temos a responsabilidade de nos auto-ajudar-mos acriar o melhor de nós próprios, sem comprometer a Vida que está e sempre esteve Aqui.
(A respiração é a solução prática para Estarmos Aqui e darmos direção ao nosso corpo físico. Este é o processo de pararmos de "existir"/morrer através da mente).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que uma relação tem "vida
própria", em vez de realizar que são apenas os intervenientes da relação
que criam a relação e que tomam, ou não, direção.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido definir-me como o elemento passivo da relação e
permitir que o outro/os outros tomem direção por mim.
Eu
comprometo-me a tomar responsabilidade por todas as relações nas quais eu
participo, um e igual com as outras partes.
Eu comprometo-me a parar de esconder de mim própria e a dar atenção a
cada padrão de pensamento que existe em mim. EU comprometo-me a
conhecer-me completa-mente e só assim transcender cada ponto de
desonestidade própria que até agora tenho aceite ser eu/definir-me como
tal.
EU comprometo-me a abrandar a mente ao escrever sobre os pontos que surgem (pensamentos, julgamentos, desejos) para assim ver-me ao espelho claramente e estabelecer soluções práticas para mim mesma.
Quando e assim que eu me vejo a reagir em modo automático, eu páro e respiro. Nesse momento eu confiro por mim própria a origem da reação e, se for preciso, escrevo uma timeline sobre o evento que passou para me aperceber de cada pensamento, memória, personalidade com que eu participei e que culminaram com a reação.
EU comprometo-me a parar a resistência de dizer/escrever o perdão próprio. Eu apercebo-me que este é um mecanismo de defesa da mente/ego para me manter entretida com os meus problemas e pensar que não há nada a fazer - quando Eu estou aqui e POSSO mudar o meu destino ao tornar-me honesta comigo própria/com a Vida.
Eu
comprometo-me a comunicar incondicionalmente com o João sobre mim e sobre o meu
processo de recriação - eu apercebo-me que a nossa relação existe porque nós
decidimos apoiarmo-nos mutuamente porque nos ajudamo-nos individualmente. Logo,
quando e assim que eu me vejo a ser passiva na minha recriação, eu páro e
respiro. Eu apercebo-me que o facto de não tomar responsabilidade por mim irá
também manifestar-se na relação que tenho com os outros.
Eu
comprometo-me a estabelecer uma relação estável comigo própria.
Eu dou a mim
própria a oportunidade de parar a mente a cada respiração - eu dedico-me ao meu
processo prático, de soluções práticas desenvolvidas através do perdão-próprio.
Quando e
assim que eu me vejo a sentir inferior porque uma determinada decisão não foi
"minha", eu páro e respiro. Eu apercebo-me que ouvir o outro foi uma
decisão minha e que, ao estar em acordo, a decisão passa a ser minha e eu
abraço a decisão e vivo a decisão.
Eu
apercebo-me que em matéria de relações eu abdiquei da minha direção e,
portanto, eu dedico-me a tomar direção em honestidade própria a cada momento para ser aquilo que é o
melhor para mim a cada momento.
Artwork by Andrew Gable http://www.andrewgable.com/
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