DIA 60: Memória curta?
Por momentos esqueci-me do perdão próprio escrito ontem. O meu pensamento foi: o que
se passa com a minha memória? Estará tudo bem? Apercebo-me que esta preocupação
é irrelevante visto que eu ainda não investiguei o ponto em honestidade própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar lembrar-me dos textos de perdão próprio
que eu escrevi no passado, sem me aperceber que a eficácia do perdão próprio
está dependente da minha aplicação.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar lembrar-me de tudo o que eu digo e faço e
me definir pelas memórias/conhecimento acumulado! Eu apercebo-me que a memória
em si não tem qualquer efeito a não ser que eu faça qualquer coisa com isso,
para o bem de todos.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido habituar-me a falar com base em conhecimento
(copy-paste) e acreditar que este conhecimento terá algum efeito no mundo.
Eu
apercebo-me que eu tenho de começar por mim, a viver as palavras do perdão
próprio e dos compromissos a que eu me dedico.
Quando e
assim que eu me vejo a 'puxar' pela memória sobre o perdão próprio de ontem, eu
páro e respiro. Eu apercebo-me que este
ponto não está na minha acção e logo mereço mais atenção e aplicação!
Quando e
assim que eu me vejo sentir frustrada quando não me lembro de uma memória, eu
páro e respiro. Eu comprometo-me a estar aqui concentrada em mim mesmo e
estabelecer uma relação e confiança e assertividade comigo mesma. A memória do perdão-próprio é irrelevante. Eu dedico-me
a viver as palavras a cada momento.