Dia 58: Viver as Palavras. Ser a Decisão.
De cada vez
que eu escrevo, eu estou a redesenhar as minhas fundações. No entanto,
apercebo-me que desenhar a fundação não é suficiente: há que andar pela
estrutura, testá-la e assim viver quem eu decidi ser.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido satisfazer-me com a superficialidade dos pontos,
sem de facto escavar mais fundo e garantir que estou satisfeita com o meu
perdão próprio e com a aplicação da correção.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido andar o ponto à medida que me perdoo e
aplicar-me a cada respiração.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido arranjar desculpas para justificar a falta de
aplicação de honestidade própria - Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido
culpar o tempo (ou a falta de tempo) sendo que quem eu sou existe a cada
momento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido imaginar o processo de mudança, sendo que esta
imagem é da mente, logo, nada realmente muda através da mente e estou de facto
a sabotar a minha direção própria e o meu processo.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido estar ciente de mim a cada respiração e assim
aplicar a mudança que eu me comprometo viver para o melhor de mim e do mundo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido não ser específica no meu perdão e na
correspondente solução que eu me
comprometo a viver.
Eu
comprometo-me a viver as palavras escritas em honestidade própria e assim
confiar em mim, nas palavras que eu me comprometo ser.
Eu
comprometo-me a practicar a minha eficácia no processo de honestidade própria e
passar de um robot orgânico a um ser-vivo em auto-aperfeiçoamento.
Eu
comprometo-me a não desperdiçar a minha respiração que eu tenho nesta realidade
física.
Eu
comprometo-me a viver a cada respiração e a puxar por mim, pela minha dedicação
a mim própria sem medo de enfrentar quem eu me tenho programado a vir a ser.
Eu
comprometo-me a recriar a vida em mim, desta vez com o script da Vida, como
aquilo que é o melhor para mim e para o mundo.
Eu comprometo-me a abrandar a minha presença
de forma a confiar em mim de que estou de facto ciente de cada movimento e que
cada passo é dado a cada respiração. Assim, eu dedico-me a estar ciente das
dores do meu corpo e, a cada respiração, perdoar os pontos que eu tenho
repetido ao longo do tempo e que o meu corpo tem sofrido a consequência do timeloop. Quando e assim que eu me vejo
participar num timeloop, eu páro o speed da mente, eu respiro e dou tempo a mim
própria para escrever o ponto até que a dor deixe de se manifestar.
Eu
comprometo-me a ser gentilmente bruta comigo própria na minha aplicação e
assertividade no cumprimento das
palavras que eu me decido ViVer/SER.