DIA 59: O Medo de mudar está na memória!
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que o processo do perdao proprio é
separado da minha ação quando na realidade eu estou a reescrever o meu guião no
qual eu me recrio ciente dos pontos que eu tenho de aperfeiçoar em mim.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que a resistência para escrever provem do
facto de eu ter resistência para mudar e perder aquilo que eu tenho e que eu
defini como sendo "eu".
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido definir-me e acreditar ser os julgamentos da minha mente sobre a
minha acção/presença em vez de me permitir Ser Aqui e agora em expressão
incondicional.
Eu perdoo-me
por ne ter aceite e permitido usar a memória como abrigo da mente e justificar
abuso próprio e desonestidade própria em nome da segurança da mente, ou seja,
evitar conflito com os outros ou qualquer mudança no meu estilo de vida.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que a determinação de tornar-me e
viver aquilo que é melhor para todos implica uma mudança de estilo de vida.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido limitar-me com a memória da mente e criar sempre
os mesmos padroes baseados em memoria, em vez de investir em mim na minha
direção no mundo e garantir que o tempo desta Vida é utilizada a criar vida em
mim e no mundo através da igualdade.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido associar a palavra mudança com o movimento brusco
e forçado.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido conotar a palavra mudança com algum imprevisto
que me obrigue a mudar.
Quando e
assim que eu me vejo a participar no medo de "abanar o barco" com
medo de conflito e de perder a estabilidade do barco, eu páro e respiro. Eu
realizo que a estabilidade de vida existe em mim independentemente do ambiente
à minha volta. Assim, eu páro em mim a imagem que o barco a abanar é
"mau" para mim como se a mudança fosse contra a minha vontade!
Quando e
assim que eu me vejo associar a palavra mudança com uma obrigação externa, eu
páro e respiro. Nesta vida eu dedico-me a tomar direção por mim sendo que a
mudança, enquanto uma nova direção para o melhor de mim, é a minha decisão que
eu tomei e que eu vivo por mim, tal como cada um vive o seu processo de vida.
Quando e
assim que eu me vejo à procura de "pistas" em memorias como se
isso me ajudasse a escolher a minha
direção, eu páro o pensamento, eu toco no físico para me ajudar a voltar a esta
realidade física. Assim, eu responsabilizo-me por parar de existir num ciclo de memórias que me
limitam.
Quando e
assim que eu me vejo a associar a palavra mudança com a ideia de imprevisto, eu
páro e respiro. Eu apercebo-me que a mudança em direção propria nao é motivada
por qualquer impulso energetico do momento. Logo, eu dedico-me ao meu processo
de mudança em completa consistência e estabilidade em mim e a mudança na minha
acção será o reflexo da minha mudança em mim na minha relação comigo - com o
meu corpo.
Eu
apercebo-me que o medo da mudança não é real pois é baseado na imagem de
brusquidão e ser contra a minha vontade! Logo, eu dedico-me a viver a mudança
como sendo a minha direção em honestidade própria que é manifestada na minha
ação. Mudança por dentro, logo, mudança por fora.
Eu
apercebo-me que o medo de parar as minhas personalidades é baseado em medo de
rejeição dos outros e o desejo de manter memórias comigo, logo eu dedico-me a
viver a cada respiração e a parar de
existir enquanto acumulação de memórias.
Ao tocar no
físico eu apercebo-me que as memorias nao são reais e que a vida está sempre
aqui, em mim, um e igual comigo desde que eu me permita estar um e igual à vida
que eu sou.
Quando e
assim que eu me vejo a desejar recriar o conforto das memórias, eu páro e
respiro. Eu apercebo-me que a memoria já nao é o momento e que na verdade ja
nao existe. Logo, eu comprometo-me a parar de existir como uma ideia/memoria.
Eu comprometo-me a parar de ter medo de comprometer a minha vida, para
realmente VIVER a minha Vida aqui e agora. Eu apercebo-me que neste ponto nao
tenho escolha: a vida é aqui.
Quando e
assim que eu me vejo a evitar aplicar a minha honestidade própria com medo das
mudanças que isso acarreta, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que o conforto da
desonestidade própria não é real pois estou a evitar enfrentar-me e tomar
responsabilidade por aquilo que eu tenho aceite e permitido em mim e no mundo.
Neste processo eu dedico-me à minha aplicação prática das minhas realizações.
Eu
comprometo-me a parar de
comprometer quem eu decido ser nesta
vida.
Quando e
assim que eu me vejo pensar que não sou capaz de mudar em honestidade própria,
eu páro e respiro. Eu estou ciente que uma mudança em honestidade propria nao é
baseada em memorias logo nao tenho pontos de referencia e isso aparentemente
causa desconforto - Eu nao me permito participar no desconforto e dedico-me em
recriar-me a cada momento de respiração que é como renascer a cada momento em
plena confiança a ser/fazer aquilo que é o melhor para mim.