DIA 69: Não são os outros - é quem eu sou com os outros
Saí do
trabalho num stress, após uma reunião que, de acordo com aquilo que eu me
lembro, foi confusa. Ao ver a conversa que ia dentro da minha mente,
apercebi-me que culpava o meu colega pela confusão que eu imagino ter sido.
Qual destas é real - a memória ou a conversa da mente? E se ambas forem
inventadas por mim? Pois são. As memórias e as conversas da mente são sempre
inventadas por cada um de nós. A culpa
não é real. Ter parado para respirar ajudou-me a perceber o que eu estava a
fazer a mim própria.
O meu corpo
estava e ainda está a mostrar-me esta instabilidade - sinto
"tremeliques" no meu braço
direito - o que mostra que a minha reação passou para o físico.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar na imagem da minha mente de mim confusa
na reunião. Eu apercebo-me que esta imagem
(qualquer imagem da mente) é manipulada pela falta de confiança em mim
própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter falta de confiança em mim própria quando
estou na presença de outros seres, que eu julgo serem superiores a mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar que os outros me dêem o conforto que eu
nao estou a dar a mim própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido manifestar/culpar o meu colega pela drustraçao
que eu estava a sentir,
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido estar num lugar a pensar noutro
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acumular o "backchat"baseada na falta
de relação com em vez de parar a cada
memoria/decisão e respirar.
Eu dedico-me
a parar os pensamentos e os padrões da mente e nao me distrair do lugar onde eu
estou nem com quem eu estou.
Quando e
assim que eu me vejo a querer provar alguma coisa em relação às outras pessoas,
eu páro, eu respiro e eu vivo a minha auto-correção e treino tornar-me
confiante em mim.
Eu
apercebo-me que este é o meu Processo de criação, logo, eu tomo
responsabilidade pelo meu bem-estar físico e nao permito a acumulação de ideias
na mente que se manifestam depois no meu corpo, alojados em locais específicos.
Quando e
assim que eu me vejo a querer provar ser mais do que quem eu sou ou acreditar
ser menos do que os outros/eu, eu páro e respiro. Eu foco-me
no meu corpo e no meu processo de criação por mim e para mim, atenta aos
padroes e sem ficar agarrada a ideias da mente nem à culpa projectada nos outros. Eu comprometo-me a estar atenta ao meu corpo e perceber como o meu corpo me ajuda a focar em pontos para eu me auto-corrigir e mudar em honestidade própria para o melhor de mim - logo, para o melhor dos outros.
(Ouvir também a "Como os pensamentos bombardeiam o corpo" para perceber como os pensamentos são manifestados no corpo)