DIA 61: Furar o balão da reputação
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que os julgamentos da minha mente são
reais, ou seja, que são quem eu realmente sou . EU apercebo-me que me habituei
a criar e alimentar julgamentos sobre mim (normalmente baseados na polaridade
superioridade vs inferioridade) e que acredito não saber existir fora destas personagens.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar nos julgamentos que tenho de mim
própria quando vejo os meus vídeos.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido estar separada de mim mesma e por isso acreditar
não ter poder para realmente dar direção a mim própria a cada momento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desvalorizar enquanto vida e desrespeitar-me cada
vez que permito ter um julgamento sobre mim e alimentar este pensamento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido habituar-me a delinear e limitar-me com base nas
personagens que eu penso ser e que tenho de existir de acordo com estas ideias
(ou as chamadas reputações).
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que estas personagens são baseadas em
memórias e em padrões que em nada beneficiam o meu processo de criação que é
estar aqui a Viver.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido dar azo a personalidades com base nas ideias que
eu penso que as outras pessoas têm de mim - eu apercebo-me que este é o ciclo
da mente em que eu acredito num julgamento e o projecto nos outros, sendo que
eu sou a única responsável por criar o julgamento em primeiro lugar e por isso
"viver" esta personagem. Logo:
Quando e
assim que eu me vejo a associar um julgamento à minha ação, eu páro e respiro.
Ao estabilizar-me em mim, eu vivo a decisão de ser honesta comigo própria e
parar todos os julgamentos que são de facto as limitações da mente.
Eu
comprometo-me a recriar-me em honestidade com a Vida que eu sou e para isso eu
limpo-me dos padrões da mente.
Quando e
assim que eu me apercebo de um julgamento sobre mim própria, eu páro, eu
respiro e eu perdoo-me sobre esse julgamento em voz alta. Eu pronuncio também a
aplicação prática da minha correção e assim eu re-escrevo o guião da minha
vida.
Quando e
assim que eu me vejo a julgar-me com base em memórias de eventos ou de imagens
de mim própria, eu páro e respiro. Eu realizo que qualquer acção baseada em
memória é de facto uma armadilha pois estarei sempre a cair na mesma situação e
alimentar a falta de confiança em mim no meu processo de aperfeiçoamento.
Assim, eu estabeleço uma comunicação clara e concisa comigo própria de modo a
viver claramente a minha decisão de me recriar um e igual à vida e à
existência.
Quando e
assim que eu me vejo a ter uma memória, eu páro e respiro. Eu dedico-me a estar
ciente do automatismo da mente e assim ver as origens dos padrões da minha
mente. Ao ver a memória, eu dedico-me a perdoar as emoções e/ou sentimentos que
surgem em mim e aos quais eu m tenho prendido. Eu estou ciente que cada memória
corresponde a uma personalidade alimentada ao longo do tempo.
Quando e
assim que eu vejo outras pessoas a julgarem-me, eu páro e respiro e não me
permito levar as palavras pessoalmente. Eu apercebo-me que qualquer julgamento
que eu aceito em mim sou eu a única responsável por aceitar o julgamento! Eu
apercebo-me também que os julgamentos são uma projecção de cada um e que, ao
estar num ponto de igualdade com o
outro, eu sou capaz de me colocar na sua posição e entender a origem do
julgamento sem qualquer reação. Assim, eu direciono o momento para que o
resultado seja o melhor para todos, sem participar na competição/luta da
mente/ego.
Quando e
assim que eu me vejo definir pelas ideias e personalidade que eu/os outros
tenho/têm de mim, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que estas personalidades
são uma resposta ao medo de perder uma posição ou estatuto e portanto em completa desonestidade própria.
Logo, eu comprometo-me a recriar-me em honestidade própria quando estou sozinha
e/ou com os outros, sem querer defender um estatuto/personalidade que não é
real e que só alimenta camadas de superficialidade em mim e na minha relação
com os outros.
Eu
apercebo-me que neste processo eu estou a recriar as minhas relações, desta vez
em igualdade e honestidade própria.