DIA 64: Querer estar onde eu não estou
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido imaginar-me onde que não estou e permitir o
desejo de fugir à realidade.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido confiar nas imagens da mente e na ideia que
estaria muito melhor noutro lugar, noutro país e noutro emprego.
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Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar na pressa da mente que procura energia
em novas experiencias e a criar a sensação que eu não estou bem aqui e agora e,
assim, alimentar o desejo de querer estar noutro lugar (e o ciclo recomeça).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido criar um conforto na mente ao pensar em mudar de
casa/lugar/namorado. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido seguir os
impulsos da mente que são reações energéticas sem considerar todas os elementos
da mudança. Eu apercebo-me que a ideia de mudança não é real - há uma decisão e
a mudança provém da decisão.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar que as coisas à minha volta mudem para
melhor sem que eu mude para o melhor de mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido definir-me como não sendo capaz de estar muito
tempo no mesmo lugar, sendo que qualquer desejo de sair é baseado nesta ideia.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido projectar no meu parceiro a culpa de eu não estar
a decidir por mim e a viver a decisão por mim.
Eu
comprometo-me a parar as conversas da mente sobre o desejo de sair. Estas
conversas não são reais mas baseadas na energia do desejo da mente. Eu
dedico-me a escrever sobre estes pontos e a auto-ajudar-me na minha direção.
Apercebo-me que ao escrever e ao mover-me no físico, eu estou a simplificar o
meu processo e a tornar a decisão numa mudança física.
Eu
comprometo-me a decidir sobre aquilo que é o melhor para mim e a não permitir
que desejos do passado sabotem a minha decisão presente.
Eu
comprometo-me a viver cada decisão que eu tomo ao máximo potencial e não me
permitir agarrar a ideias que nunca foram testadas e que por isso é são um
padrão mental e desejos que perduraram no tempo.
Quando e
assim que eu me vejo a imaginar-me a mudar de país/casa/emprego, eu páro e
respiro. Nada destas imagens é real. As imagens da mente são baseadas na
memória, logo, tais imagens são uma sabotagem pois são uma ideia daquilo que eu
quero embora eu já tenha tido tudo isso e não me ter sido suficiente!
Eu
comprometo-me a parar as imagens da mente sobre o meu futuro e passado.
Eu
apercebo-me que a ideia que eu sou visual e que por isso tenho de permitir as
imagens da mente é uma armadilha e personalidade. Eu dedico-me à direção
própria em honestidade própria.
Quando e
assim que eu vejo a reagir para com as pessoas que me fazem perguntas
específicas sobre a minha mudança, eu páro e respiro. Eu re-educo-me a ser
específica comigo propria e a garantir que considero todos os pontos de
qualquer decisão que eu tome.
Eu
apercebo-me que a ideia de não querer estar onde estou e desejar estar onde eu
não estou é uma personalidade para evitar ver os padrões por trás da
insatisfação. Ao mesmo tempo, eu apercebo-me que este padrão é como uma
cegueira na qual eu não me permito ser e ver o que está aqui comigo e igual a
mim. Eu comprometo-me a parar de desprezar a decisão de respirar a cada momento
e de recriar-me para o melhor de mim e do mundo. Eu comprometo-me a parar a
distração de mim própria.
Quando e
assim que eu me vejo comparar o lugar onde eu estou com o lugar onde outra
pessoa está, eu páro e respiro. Eu sou responsável por mim e por isso eu dedico-me às minhas decisões.
Eu comprometo-me a trabalhar os meus pontos sem julgamentos próprios,
comparações, desejos nem arrependimentos pois tudo isso gera
sentimentos/emoções que apenas me mantém na prisão da mente.
Eu dedico-me
e comprometo-me a criar a minha estabilidade a cada respiração.
Eu dedico-me
a criar o melhor para mim em tempo-real e que não me acomodo à
imaginação/expectativas/esperanças que só existem na mente.