DIA 191: Saber largar (ideias fixas)
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido agarrar-me aos pensamentos/ideias fixas da mente
como se estas fossem mais reais do que o que realmente se passa aqui.
Apercebo-me que a facilidade de se imaginar e projectar um futuro funciona como um escape para propositadamente
ignorar a situação que é mesmo real.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter resistência em aceitar que a situação real
não é a situação projectada na minha mente e que é a situação real que eu tenho
de considerar de modo a ver todos os pontos que estão aqui.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido parar a reação da mente quando me apercebi da
energia de medo quando ouvi o "Não" do outro, associado ao medo de
perda.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que este medo da perda não é real porque
a projeção/imagem também não era real em primeiro lugar.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido culpar o outro como um mecanismo da mente para não ver como eu me permiti/criei esta instabilidade para mim própria ao criar esta condição e chantagem emocional em mim própria, estando supostamente dependente da resposta do outro (para satisfazer, ou não, a imagem da mente)
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido largar o desejo de forçar o outro a cumprir o
plano da minha mente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que ter ideias fixas é "bom"
sinal e sinal de força de vontade, quando
na realidade e em honestidade própria, a força de vontade é
incondicional e pode ser aplicada a casa respiração em tudo aquilo que eu faça.
Quando e
assim que eu me vejo a ter resistência a ouvir o que a outra pessoa me está a
dizer porque aparentemente vai contra a minha ideia inicial, eu páro e respiro.
Eu apercebo-me que este conflito com o outro é um espelho do conflito da mente
entre a ideia fixa e os argumentos que impedem esta ideia, e apercebo-me também
que ambas polaridade existem no medo da perda e que, com esta fixação, eu acabo
por ignorar aquilo que está aqui realmente.
Quando e
assim que eu me vejo a ter dificuldade em mudar uma ideia na minha mente quando
os factos apontam para uma coisa diferente, eu páro e respiro. Eu ajudo-me a
ver que se trata de uma ideia fixa na minha mente e que estou de facto a
bloquear o senso comum e os factos práticos - Eu dedico-me a olhar para a
situação de conflito de interesses em completo senso comum e naquilo que é o
melhor para todos neste determinado momento. Eu apercebo-me que a resistência a
parar o conflito é alimentada pela energia da mente de pôr a culpa em alguém e
que afinal isto só cria mais separação dentro de mim (em honestidade própria) e
na relação com os outros.
Eu
comprometo-me a investigar sempre o meu ponto de partida na minha tomada de
decisão e a garantir a mim própria que não comprometo a minha estabilidade - eu
apercebo-me que sou sempre eu a única responsável pela minha estabilidade e
que, ao acreditar que a resposta do outro pode limitar ou expandir a minha
vida, eu estou deliberadamente a delegar a minha responsabilidade própria. Por
isso, eu dedico-me a puxar pela resistência de largar uma ideia fixa e dou-me a
possibilidade de recriar a minha realidade considerando aquilo que é o melhor
para mim e para os outros, em unidade e igualdade.
Ilustração: Humanity's Journey to Life: Day 107: Blame Character – Commitment Statements http://bit.ly/VYJRrx by Kelly Posey