Dia 166: Não aceitar andar aos altos e baixos...
É uma
questão de consistência baseada em viver a decisão de parar de andar aos altos
e baixos, a começar pela minha estabilidade/consistência interior (respiração) - externa (ação).
Eu
perdoo-me por aceitar e permitir que o meu processo, aplicação e direção tenha altos e baixos.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que qualquer instabilidade (altos e
baixos) na minha aplicação e dedicação no meu processo é sempre
responsabilidade minha.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido parar de acumular coisas por fazer e focar-me
em realmente mudar a minha açção/direção para ser assertiva comigo própria e
fazer aquilo que está mesmo aqui ao meu alcance - ao fazer uma coisa de cada
vez, focada, a cada respiração e em total auto-confiança.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido usar a desculpa de "estou muito
cansada" ou "hoje já trabalhei imenso" ou faço amanhã" para
evitar manter a minha consistência pessoal e em dedicar-me ao meu processo em
honestidade própria.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que a justificação do "não me
apetece" é uma justificação da mente baseadaem energia e baseada no padrão
de fazer coisas ligadas à excitação da novidade ou da recompensa.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver e realizar que ao dedicar-me à minha
consistência no meu compromisso de escrever todos os dias, ou de trabalhar
todos os dias, ou de me alimentar todos os dias, ou de respirar a cada momento,
é de facto viver o meu compromisso de vida e de tomar conta de mim como Vida.
Quando e
assim que eu me vejo a usar desculpas de "não ter tempo" para manter
o padrão de"adiar" as minhas coisas, eu páro e respiro.
Eu apercebo-me que esta ideia que "eu não
tenho tempo para mim" é um engodo da mente porque na realidade é tenho a
oportunidade de dar-me a mim própria e de me auto-ajudar a cada momento a estar ciente da minha respiração/corpo.
Quando e
assim que eu me vejo a ver que as coisas estão a desmoronar-se, eu páro e
respiro. Eu realizo que sou capaz de parar esta tendência de passar de altos e
baixos ao parar de participar na procrastinação da mente. Quando e assim que eu vejo a
sabotagem da mente a desencorajar-me de tomar decisões e de viver as decisões,
eu páro, eu respiro e eu foco-me na minha ação de maneira a ser plenamente
eficaz nas coisas que eu faço.
Eu dedico-me
a puxar por mim de cada vez que vejo resistência em manter a minha
consistência. Para isso, eu comprometo-me a fazer exactamente aquilo que acabo
por deixar "para a última", como por exemplo, escrever diariamente,
fazer vlogs, traduzir produtos da eqafe, tomar notas no meu caderno e a fazer
os exercícios do DIP.
Eu
comprometo-me a começar por praticar a minha consistência nas coisas que em
honestidade própria eu vejo que tenho estado a procrastinar. Eu apercebo-me que, se a
procrastinação/preguiça da mente é contagiante, vou então inverter esta
situação e dedicar-me a recriar uma disciplina de dedicação física a fazer por
mim aquilo que é o melhor para mim.