DIA 160: "E no final do dia parece que não fiz nada..."
Ao passar
tempo na mente, eu estou a
"viver" o tempo da mente e a desprezar o tempo físico. No final do
dia parece que não fiz nada, porque todos os planos ficaram na mente e não vivi
a decisão. Apercebo-me então que a decisão de parar a mente ainda não foi
tomada, ainda não escrevi sobre o ponto e ainda não decidi viver as palavras.
No entanto, a sensação de que não fiz nada é uma sabotagem e uma espécie de
queixa pessoal, em vez de perceber que este é um padrão a analisar e a corrigir
- and that's the fun bit of this process!
As seguintes frases de auto-correção vêm no seguimento do Perdão próprio em Dia 159: Estar na Lua? Ou tempo passado na mente?
Quando e
assim que eu me vejo a fazer altos planos na minha mente, eu páro e respiro.
Quando
eassim que eu me vejo a criar/seguir as imagens de mim a fazer coisas, eu páro
e respiro.
Quando e
assim que eu me vejo a ter conversas na minha mente, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que estas conversas mostram-me quem eu me tenho permitido ser até
agora - personalidades, medos, ideias, crenças, esperanças - e que nada disto
sou realmente Eu, aqui, um e igual ao meu corpo em unidade e igualdade com a
realidade física. Nisto, eu comprometo-me a confiar na minha respiração e na
minha capacidade de parar a mente, porque a mente não é quem eu realmente sou
como VIDA. Nisto, eu tomo direção e FAÇO aquilo que tenho a fazer!
Eu
comprometo-me a focar-me no físico e a viver a decisão de criar as ações no
físico e não na mente. Eu literalmente levanto-me e tomo direção de viver a
decisão que eu tomei em mim, ciente do meu corpo e dos passos que dou para
completar a ação.
Quando e
assim que eu me vejo a permitir e aceitar separar-me do meu corpo de cada vez
que navego na mente, eu páro e respiro. De volta ao físico, eu dedico-me então
a ver qual a melhor maneira de começar a agir.
Quando e
assim que eu me vejo a participar na frustração do tempo porque o tempo físico
que as coisas levam não corresponde ao tempo que eu imaginei na mente, eu páro
e respiro. Eu realizo que o tempo da mente não é um indicador de tempo físico e
que não tem em consideração todas as ações físicas que eu realmente tenho de
fazer para completar a minha ação aqui. Por isso, em vez de me permitir sentir
frustrada, eu páro esta sabotagem da mente e dedico-me às minhas ações no
físico de modo a ser eficaz e a criar o melhor de mim com o tempo que eu tenho.
Eu
comprometo-me a auto-ajudar-me com a respiração de modo a estar ciente de mim,
a estar estável no meu corpo e a estar ciente de tudo o que se passa à minha
volta. Ao parar a minha participação nas imagens/ideias da mente, eu
apercebo-me que estou a fazer aquilo que é o melhor para mim porque me estou a
permitir agir livre-da-mente, ver as coisas em senso comum e a agir um e igual
com a vida que eu/todos somos.
Quando e assim que eu me vejo a julgar-me por ter perdido o dia na
mente, eu páro e respiro. Em honestidade própria eu permito-me ver se esta é
uma sabotagem da mente ou se realmente passei o dia em planos da mente. Nesse
caso, eu comprometo-me a direcionar-me e a recomeçar a cada momento, a cada
respiração - eu não me permitido manipular o meu futuro com base no passado -
eu crio o momento agora. Se, pelo contrário, esta é uma sabotagem da mente em
que eu penso que o dia foi inútil quando na realidade houve pontos importantes
que eu realizei, eu páro, respiro e ajudo-me a ver que a mudança não surge em
pensamentos da mente - a Mudança é física e, portanto, tenho agora a
responsabilidade de aplicar na prática os pontos que eu realizei/trabalhei em
mim e aperfeiçoar-me.
Eu ajudo-me
a parar a acumulação de planos na minha mente - para isso, dedico-me a tomar
notas no papel, ou simplesmente dizer o perdão-próprio no momento, e parar a
mente - Respiro e dou-me direção no momento seguinte de modo a parar o padrão
de acumulação e da passividade.
Quando e
assim que eu me vejo a participar na energia da ansiedade que surge ao ver que tenho pouco tempo para tudo aquilo que eu
planeei fazer, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a parar as ideias da mente
sobre o tempo que as coisas levam e ajudo-me a ser realista e a estar ciente do
tempo físico que eu realmente levo a fazer as coisas. Ao mesmo tempo, dou-me a
oportunidade de me focar na minha ação e a parar de desperdiçar tempo entretida
nas dúvidas/ilusões da mente. Dedico-me a estar um e igual com o meu corpo,
logo, um e igual com o tempo físico que as minha ações físicas requerem e dedico-me a ser honesta comigo própria quando faço o plano das minhas ações diárias.