DIA 157: Soluções práticas para gerir o meu tempo e dar-me direção a cada ação
Após ter
escrito em honestidade própria sobre os pontos que até agora eu tenho repetido
como hábitos da mente, tornou-se claro para mim que preciso de ser/criar a
solução para cada um deles.
Quando e assim que eu me vejo a pensar que preciso de fazer uma coisa e
pensar para mim própria "faço mais tarde", eu páro e respiro. Em vez
de simplesmente descartar esta ação para a noite (como se tivesse todo o tempo
do mundo), eu tomo nota da ação para que não me esqueça de a fazer. Tenho assim
uma nota física que me relembre dessa tarefa assim que houver um momento livre
do meu dia, sem arriscar que esta fique perdida nos "desejos da
mente".
Quando e assim que eu me vejo a pensar que "farei algo enquanto
faço outra coisa", eu páro e respiro. Eu apercebo-me que eu faço uma ação
enquanto Respiro, e que faço a outra tarefa enquanto Respiro - qualquer coisa
mais do que isto será double booking e querer fazer coisas distraída de mim
própria.
Eu comprometo-me a parar o hábito de pensar e imaginar-me a fazer uma
coisa enquanto na realidade estou a fazer outra. Em vez disso, eu começo a
planear cada uma das minhas ações antecipadamente, ciente que a minha eficácia
é o resultado de todo o processo de planeamento. Apercebo-me que posso dedicar
este plano de ação em tudo aquilo que eu faço, desde as tarefas da casa, ao
trabalho ou até mesmo um jantar com amigos.
A outra coisa que eu também me dedico fazer é a trazer o futuro para o
momento em que me encontro e perguntar-me: "o que é que eu preciso para
que esta ação seja completada; o que eu que eu preciso de preparar com
antecedência para que nada falte; o que é que posso fazer já para facilitar o
momento da ação?"
Quando e assim que eu me vejo a pensar fazer duas coisas ao mesmo
tempo, eu páro, respiro e vejo se, em honestidade própria e de acordo com o
tempo que eu tenho disponível, é realmente possível ou se estou a tentar
agradar a outra pessoa.
Quando e assim que eu me vejo a desejar agradar o outro quando penso em
largar tudo para fazer a ação que me é pedida, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que cada uma das minhas tarefas e daquelas que eu adoptei dos
outros têm igual relevância e que, portanto, não é justo largar tudo num
impulso para agradar uma personalidade. Em vez disso, eu dou-me algum tempo
para analisar a urgência do pedido (ou seja, a urgência do tempo que a tarefa
necessidade ser completada) e a partir daqui tomo a decisão de a fazer
imediatamente ou de a agendar tendo em consideração todas as outras tarefas que
eu já tinha adoptado e planeado fazer.
Eu comprometo-me a assimilar cada compromisso como uma prioridade
individual, sendo que cada uma requer igual atenção e dedicação da minha parte.
Sendo assim, apercebo-me que no momento em que eu aceito uma tarefa, eu
comprometo-me a adoptar a ação como sendo minha e a inclui-la na minha lista de
tarefas e no cálculo do tempo que eu tenho disponível.
Quando e assim que eu me vejo a dizer que as coisas levam 15 minutos
quando na realidade levam 30 minutos, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que
estou a evitar ser realista para não decepcionar o outro, quando na realidade
estou ser desonesta em nome do interesse próprio só para evitar o conflito. Em
honestidade própria eu vejo que qualquer reação que o outro tenha sobre o tempo
que as coisas levam é da responsabilidade dele. Foco-me portanto em ser honesta
comigo própria e com o outro em relação ao tempo que as coisas levam realmente
a fazer.