DIA 159: Estar na lua? Ou tempo passado na mente?
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Provavelmente
esta sensação de "estar na lua" é familiar a muitos de nós, porque
todos temos uma mente com que nos preocupar que nos tira desta realidade
física.
Este tem
sido um dos pontos que eu tenho trabalhado esta semana, ou seja, estar ciente
dos meus passos e das minhas conversas na mente enquanto faço uma coisa -
quantas vezes eu penso em fazer uma coisa e quando dou por mim estou a fazer
outra? Ou então decido fazer uma coisa e depois penso que para essa ser feita
tenho de fazer outra antes, e assim sucessivamente, numa continua acumulação de
planos que não passam da mente.
Uma coisa
que me tem ajudado é parar, respirar e ver aquilo que estou a fazer. Se
reparo já estar presa nesta cadeia de pensamentos, dou-me a oportunidade de
recomeçar, desta vez numa ação física e não meramente na mente. Viver ações na
mente é uma mentira, por isso é uma perda de tempo - tal e qual é uma perda de
tempo inventar desculpas para cobrir algo que é simples de fazer - ver a
situação em senso comum, ser honesta comigo própria e agir para corrigir a
minha realidade.
Às vezes
tenho esta sem(s)ação quando vejo filmes, como se estivesse a viver a vida das
personagens na minha mente e a partilhar os medos, preocupações, ansiedades -
na realidade, eu estou sentada no sofá ou no cinema, mas a minha mente anda por
aí...
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que as ações que eu imagino dentro da
minha mente são reais e que são uma espécie de sinal que eu tenho de seguir.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que a mente me "está a dizer
qualquer coisa" ou que a conversa da mente é uma conversa de Deus!
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que as conversas da mente são um reflexo
dos medos que eu tenho de resolver em mim e que não vão "passar" com
o tempo - tenho de ser eu a lidar com as ideias/medos que eu criei para mim
própria e a garantir que não participo nestas ideias/medos.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido limitar a minha expressão física com medo que as
conversas da mente passassem para a realidade, em vez de perceber a origem das
conversas da mente e PARAR de fomentar tais conversas.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido dedicar-me a criar a
minha realidade física livre-da-mente, a viver em senso comum, a viver aquilo
que é melhor para mim e a auto-ajudar-me a expressar-me livremente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ignorar o meu corpo físico, ignorar a minha
realidade física e ignorar as pessoas à minha volta de cada vez que me permito
navegar (enterrar) na mente, mentindo a mim própria porque não estou
físicamente presente um e igual ao meu corpo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido separar-me da vida que eu (corpo) sou.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que a mente/os medos/as ideias me destroem
quando afinal sou eu a responsável pela minha criação e por aquilo que eu
permito e aceito, a começar por aquilo que eu permito e aceito na minha mente!
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido parar a conversa da mente que surge quando eu
faço alguma coisa - apercebo-me que qualquer coisa para além da minha presença
física é uma distração daquilo que eu estou a fazer e, portanto, uma distração
de mim própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que sou obrigada a seguir a conversa da
mente como se fosse algo que "mandasse" em mim ou como um cockpit que
desse ordens ao meu corpo. Nisto, eu apercebo-me que Eu sou um e igual ao meu
corpo - eu sou o meu corpo! - eu dou-me direção!
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar no medo de "me perder",
"de desperdiçar a minha vida", de "desgastar o meu corpo",
de envelhecer", sem me aperceber que é exactamente nesta distração da
mente que eu me perco de mim mesma e desperdiço o meu tempo/existência física e desleixo o meu corpo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido absorver as mentes que eu vejo nos filmes em vez
de me permitir estar estável e, no momento em que eu vejo que há um ponto que
criou algum tipo de ansiedade em mim, perceber que é um ponto que eu tenho de mudar
em mim e viver a decisão de realmente mudar.