DIA 125: Medo de falhar
No meu
actual emprego é essencial manter a calma - "Keep calm and carry on"
- de modo a não me deixar cair no tornado de falhas e distrações que começam com a aceitação do
medo de falhar - se me basear neste
filtro, esta é a única realidade que eu me permitirei criar porque não me
permiti criar outra.
Esta
sabotagem lembra-me a entrevista "What if" na qual é nos apresentada
a vida de uma pessoa que passou o tempo a adiar tomar decisões e,
consequentemente, a adiar a sua própria vida, sempre à espera do momento ideal
na ânsia de controlar a realidade à sua volta.
O medo de falhar não existe a não ser que eu me permita criar/tornar-me no medo. E das duas uma: ou vivo o medo de falhar ou vivo a solução - para tal, é preciso parar de existir em auto-destruição e dedicar a minha atenção e o meu tempo a aperfeiçoar-me, a aprender, a recriar a minha atitude e a direcionar a minha força de vontade.
Estar ciente
da minha respiração é um elemento essencial que me permite estabilizar a mente
ao estabilizar o corpo. Permito-me então ver os pensamentos suprimidos por trás
do medo e perceber a origem, perceber a hidden
agenda da minha mente e ver o que é que as projecções me dizem sobre mim
neste dado momento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo de falhar sem primeiro começar, o que é
um indicador de desonestidade própria e antecipação;
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo de desapontar os outros, sem ver que esta
projeção de expectativas não é real - aquilo que é real é a minha aplicação no
momento presente e em estar focada naquilo que eu faço.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar no padrão da desistência e estar a limitar a minha vontade inicial e auto-empenho.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo de perder a posição no trabalho em vez de parar de
sabotar a minha actual realidade e garantir que vivo um e igual com a minha
responsabilidade, que páro de participar nos pensamentos de desistência e na
SEMsação de conforto quando penso em voltar a trás.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver e realizar que qualquer resistência que
eu tenha em aprender ou fazer coisas novas
são resistências da mente e que eu sou a solução para parar a resistência e
manter a minha participação consistente para gerir situações em prol daquilo que é melhor para todos.
Quando e
assim que eu me vejo a sabotar o meu tempo/existência com o medo de expandir-me
na plenitude para o melhor de mim e para o melhor da minha participação no
mundo/sociedade, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a parar os padrões de
indecisão e de medo de mudar e, assim, eu dedico-me a procurar soluções para
mim própria e para aquilo que eu estou a fazer.
Quando e
assim que eu me vejo a sabotar a minha realidade com a ideia de desistir de
mim/daquilo que eu faço/das minhas capacidades, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que eu estou deliberadamente a suprimir a minha auto-confiança, em
vez de me expandir passo a passo, a cada respiração, sem ir nem em queda-livre
nem em desleixo.
Eu
comprometo-me a parar o pensamento de falha/decepção que automaticamente
projecto para os outros, em vez de ver que este julgamento está em mim e que
sou eu que tenho de lidar comigo própria. Ao ver o abuso da mente, sou eu que
tenho de pôr um Stop nas suposições da mente para ver a realidade e soluções em
senso comum. Curiosamente, o processo da mente manifesta-se da mesma maneira -
comprometo-me a parar as suposições/julgamentos da mente para ver de facto as
coisas em senso comum, passo a passo, respiração em respiração e estar aberta a
propor/ser/viver as soluções.