Dia 119: Aplicar soluções no meu mundo...
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Quantos vezes é que será preciso bater com a cabeça para finalmente ver que tenho/posso desviar-me? Ou que posso mesmo ver que fui eu que criei a parede e que posso também tirá-la? Esta metáfora descreve como às vezes me permito sentir quando passo pelo mesmo padrão uma vez, duas vezes, três vezes, sem me aplicar a mudar a minha história.
Hoje fiquei
desiludida comigo própria porque mais uma vez me distraí de mim. No entanto, em vez de continuar
a acumular esta frustração de actos-falhados, decido escrever e a
comprometer-me a viver esta resolução.
Momentos
antes tinha estado a pensar sobre soluções para o mundo e para as relações
inter-humanas de cooperação - soluções rápidas e fáceis aos olhos da mente, mas
sem primeiro testar a eficácia na realidade. Justamente esta tarde, tive a
oportunidade de aplicar estas soluções na minha relação com a minha equipa no
trabalho mas não o fiz. Isto porque nem sequer me apercebi que estava perante
essa oportunidade de aplicar as soluções no "meu mundo". Ao reflectir
sobre esta situação - como se visse a situação em câmara lenta - vejo que o meu
ponto de partida inicial foi o de pensar numa solução "para os
outros", convencida que eu já tinha passado por esta fase. Como é óbvio, a
minha eficácia está dependente da minha consistência e, como não estava um e igual com esta solução,
acabei por não viver esta solução para
mim própria. Na realidade, estamos todos no mesmo barco de mente flutuante,
esperanças e assumpções errantes!
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar e imaginar soluções para os outros, sem
ver e perceber que eu própria me tenho de tornar na solução para todos os meus
problemas e tornar-me num exemplo de consciência e auto-correção.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que estava a separar-me da solução ao
pensar que seria uma solução "para os outros".
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que se eu esto ua pensar numa solução,
então é sinal que esta solução vem de mim, começou em mim e que isso me indica
que o problema está também manifestado em mim.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido comprometer-me a estar ciente de mim mesma
para me corrigir e aplicar as realizações que me percebo.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que aquilo que eu vejo nos outros
(padrões, ideias, julgamento) é de facto o que eu vejo a partir de mim e que é
um espelho daquilo que ocupa a minha mente.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido criar na minha realidade a oportunidade de
aprender comigo própria (ao ver o padrão e ao ver a solução) e de aplicar a
solução no meu mundo, em vez de esperar que os outros mudem magicamente.
Quando e
assim que eu me vejo a julgar como sendo fácil viver a solução, eu páro,
respiro e apercebo-me que o primeiro passo para de facto começar a
viver/criar/ser as soluções para mim própria é abrandar a mente e estar ciente
da minha presença.
Quando e
assim que eu me vejo a projectar a minha mente/padrões de pensamento nos
outros, eu páro e respiro. Eu comprometo-me a estar ciente de mim própria
quando estou a comunicar com a minha equipa e permito-me ser eficaz a aplicar a
solução em mim e assim garantir que vivo o exemplo por mim, para mim, um e
igual com os outros seres-humanos.
Apercebo-me que temos todos uma mente para
lidar e que a primeira coisa a fazer é ajudar-me a mim própria a andar este
processo de mudança, de sair da minha zona de conforto de erro, para realmente
expandir-me para além das expectativas que eu delimitei para mim própria.
Quando e assim que eu me vejo a ficar zangada ou desiludida comigo própria quando repito o mesmo erro, eu páro, respiro e investigo qual é a origem da minha reação, qual o contexto do meu erro e comprometo me a estar ciente de mim a cada momento para que em qualquer situação eu esteja perfeitamente capaz de auto-corrigir-me em senso comum e honestidade própria.
Eu
comprometo-me a abrandar a mente ao estar ciente da minha respiração e da minha
presença em auto-correção -- eu dedico-me a aplicar as minhas realizações em
tempo directo e a aplicar o melhor de mim e o melhor da minha ação nas relações
à minha volta.