DIA 117: Bipolaridade, Esquizofrenia e Obcessão PARTE 2
Pergunto-me:
Quem sou eu sem estas ideias da mente? Quem sou eu sem medo? Quem somos nós
enquanto Humanidade sem a energia do conflito? Quem somos nós enquanto
Humanidade sem Deus ou vozes da mente? Quem somos nós em total
auto-responsabilidade para resolvermos a confusão das nossas mentes?
Ao
realizar aquilo que tenho andado a permitir em mim própria, chega o momento de
tomar a decisão de se recomeçar, desta vez com um ponto de partida que não é o
da polaridade da mente. Escrevo então as frases de auto-correção, como um
acordo que faço comigo própria para parar de continuar a recriar as mesmas
situações descritas anteriormente.
Nota:
se achares que estas frases são repetitivas, aconselho a que se páre esse
julgamento e se continue a escrever/ler. Vejamos: as nossas memórias também são
repetitivas, os nossos medos, as imagens, os padrões de pensamento - ou seja, o
processo de se viver em auto-correção para o melhor de nós próprios vai levar a
mesma dedicação e tempo que nos levou a criar estas ideias sobre nós próprios.
Quando
e assim que eu me apercebo que estou a criar e a acreditar na ideia que se eu
não fazer "qualquer coisa", alguma coisa de mal vai acontecer a mim
ou a alguém da minha família, eu páro e respiro. Através desta ideia eu consigo
o que é que eu de facto temo e, em vez de continuar a esconder os medos de mim,
eu dedico-me a enfrentá-los,a parar o medo e a garantir que a minha ação não é
controlada pelas ideias da mente.
Quando
e assim que eu me vejo a acreditar que há alguém que me quer fazer mal, eu páro
e respiro. Eu apercebo-me que primeiramente sou eu que estou a auto-destruir-me
ao criar ansiedade e medo dentro de mim.
Quando
e assim que eu me vejo a auto-punir-me com base em julgamentos sobre o meu
passado, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que os julgamentos da mente são
sempre contra mim e contra os outros, logo não me posso permitir que os
julgamentos decidam por mim. Eu vejo que a mente funciona como uma realidade
paralela e através da qual eu me isolo dos outros, em vez de me aperceber que
passamos todos por semelhantes situações porque todos temos uma mente para
lidar. Logo, eu comprometo-me a estar um e igual com cada ser, e ao ajudar-me a
mim própria a resolver os meus padrões da mente, estou a parar de participar no
meu conflito (energia da mente) com os outros.
Quando
e assim que eu me vejo a projectar em algo ou alguém o meu medo, que
ultimamente trata-se do medo da morte, eu páro e respiro. Eu dedico-me a parar
de projectar nos outros os pontos que eu tenho de resolver em mim, pois em
honestidade própria eu tenho visto que são ciclos e que os mesmos padrões se
têm manifestado ao longo da minha "vida" com pessoas e em cenários
diferentes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH9dQbdFO6YwT8xD23OxQqwnXUICaNT_LinAtbweRz8psNb9-Z5NLqbJLudckQTqX4-VPkdsJIjxReSdzYicHCrgMQnJq6wVE-09_RUuMFjAAVo-oigqG7C6fPj4ILA2L_0TF7iTe3dQE/s200/PERDOA-TE.jpg)
Quando
e assim que eu dou por mim a acreditar na força de Deus, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que eu permiti estes pensamentos durante tanto tempo que acabei por
me tornar neles. Comprometo-me então a tomar responsabilidade por mim nesta
vida, e assim a parar de participar na dependência da mente de acreditar que
estou protegida por um Deus injusto que protege uns e ignora outros.
Quando e assim que eu me vejo estar a fazer mal a mim própria ao criar instabilidade e ansiedade em mim, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que só permito a ideia que os outros me possam fazer mal porque eu própria trato-me mal ao desrespeitar a vida que eu sou. Logo, eu comprometo-me a parar o julgamento que não sou digna de ser Vida ou a estar estável ou a ser capaz de mudar - é da minha responsabilidade parar qualquer polaridade em mim, quer seja a excitação VS depressão, estar bem comigo própria VS estar mal comigo própria, orgulho VS punição. Ao parar a mente, estou a mudar.
Quando
e assim que eu me vejo a imaginar a empurrar alguém na rua ou a magoar alguém,
eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta curiosidade de ver acidentes é
baseada em imagens e no tabu de que desde pequenina quando haviam acidentes
criava ideias baseada nas descrições que ouvia. Eu apercebo-me que estas
imagens foram criadas na minha mente e que eu sou responsável por limpar a
minha mente e parar de projectá-las no mundo. Ao estar um e igual com a outra
pessoa,eu comprometo-me a parar de criar acidentes à minha volta e
comprometo-me a não fazer nada que vai contra a nossa igualdade enquanto vida
aqui.
Ao re-alinhar-me com a Vida que sou em honestidade própria e ao parar de permitir o abuso psicológico e físico resultante da participação na mente, em senso comum eu estou ciente que não farei a mim própria aquilo que não quero que me
façam e não farei aos outros aquilo que não faço a mim própria!