DIA 116: Bipolaridade, Esquizofrenia e Obcessão - Parte 1
Ouvi uma
série de entrevistas (projecto the multimédia 4 goes Mad) de pessoas que partilhavam a sua experiência de vida, cada
uma com sintomas de um destes tres distúrbios mentais: Bipolaridade,Esquizofrenia e Distúrbio Obsessivo-Compulsivo. Ao ouvir as histórias, apercebi-me que eu ja tinha tido pensamentos semelhantes e reaçoes que se enquadravam nos sintomas e tinha passado por situações de extrema alegria e extrema tristeza,
Apercebo-me
que estes comportamentos são a consequência da nossa participação na mente e que, se não for dada
direção, todos nós temos o potencial de desenvolver estes transtornos
psíquicos.
Consegues desvendar a origem do teu medo? Como é que a associação de palavras nos faz julgar as coisas como positivas ou negativas, quando na realidade a associação da mente não tem qualquer valor a nao ser o valor que nos permitimos dar? Porque é que nos permitimos ser ditados pela mente,em vez de nos movimentarmos como expressão de vida?
Vou
começar por abordar pontos que são aparentemente simples mas que fazem toda a
diferença na nossa relação com a nossa
mente...
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que as vozes da mente são
reais ou que são um Deus e que estas vozes têm controlo sobre mim.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido ter medo de ser punida se não seguir as
vozes da mente.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar ae acreditar que alguma coisa de
mal vai acontecer a mim ou a alguém da minha família se eu andar pelas pedras
pretas da calçada.
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que eu posso parar as vozes da
mente porque fui eu que as criei e portanto sou responsável por devolver-me a
"sanidade", que passa a ser a minha expressão de vida, através da
qual eu movimento-me nas pedras da calçada livre-mente, um e igual com as
pedras brancss e com as pedras pretas.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido sabotar a minha estabilidade ao seguir
as ordens da mente.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na ideia que se eu seguir as
vozes da mente então vai correr tudo bem, sem reparar que esta segurança é uma
armadilha da mente que eu própria alimento contra mim, pois estou assim a
justificar a outra polaridade que é a ideia que alguma coisa negativa aconteça.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que se não tocar 3 vezes nas
coisas, os meus segredos serão descobertos.
Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido criar a imagem e participar na
imaginaçõa de empurrar alguém para a linha do metro ou magoar alguém. Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido criar imagens de acidentes em mim e nos
outros como uma punição, em vez de realizar que a única punidora aqui sou eu ao
permitir que a mente controle quem eu realmente sou como expressão de vida.
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que é da minha responsabilidade
parar o tornado da mente que são as imagens, os auto-julgamentos, as ideias de
superioridade/inferioridade, a polaridade excitação/depressão e a desigualdade
na minha relação com os outros e no mundo.
Eu
perdoo-me por não me ter aceite e permitido ver que através da mente eu tenho a
possibilidade de ver aquilo que me preocupa. Ao ver os medos, dedico-em então a
desconstruir as preocupações e os medos, e a ajudar-me a não permitir que a
preocupação e o medo controlem a minha Vida/quem eu sou.
Continuação...