DIA 7 - Indecisão às compras
Por muito
superficial que este título possa sugerir, o que é facto é que lidamos com a
nossa mente a cada momento, tanto às compras como a fazer sexo, etc.
Frequentemente, quanto mais resistência tenho para trabalhar num ponto, mais
relevante esse ponto é visto que eu verifico o mesmo padrão repetido em vários
momentos da minha vida. Portanto, neste processo de sete anos de auto-recriação, cada padrão da mente irá ser considerado e perdoado.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido tomar a decisão de comprar um produto com base em
energia/vontade de querer provar a mim própria que sou capaz de tomar uma
decisão sozinha. Apercebo-me que qualquer decisão baseada em energia
("positivo") cria/manifesta a outra polaridade "negativa" -
o arrependimento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido tomar decisões na mente sem primeiro testar a
decisão na realidade. Apercebo-me que na mente as decisões são demasiado
rápidas e nem todos os aspectos são considerados.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que tomei uma nova decisão sem de facto
mudar o meu ponto de partida e parar o padrão de emoção/energia/impulso.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ver a decisão separada de mim, quando de facto eu
sou cada movimento e cada acção.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido estar obcecada com a ideia de comprar um produto.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido imaginar-me a comprar esse produto,
sem de facto estar fisicamente na loja!
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ficar desorientada por não encontrar o produto na
loja.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido sentir-me culpada ao comprar coisas para mim. Eu
perdoo-me por me ter aceite e permitido associar compras com momentos
especiais, quando afinal isso só demonstra a ilusão que eu alimentei acerca do
sistema económico - porque na realidade todas as decisões neste mundo envolvem
dinheiro.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido estar focada na pergunta "será que fiz uma
boa compra" com base em comparação
e na ideia que fiz a escolha errada. Realizo que este padrão de
pensamento é simplesmente inaceitável porque estou a sabotar a minha acção com
base na ideia que outro produto seria melhor para mim. Apercebo-me que o padrão
repetir-se-ia no novo produto.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido definir-me como insegura e indecisa às compras.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido "viver" a definição de ser insegura,
sem estar ciente que depende de mim tomar responsabilidade por mudar a natureza
humana em que tenho existido.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ficar zangada comigo própria ao perceber que
errei no produto que comprei, em vez de ver a praticabilidade do produto, o
dinheiro, a necessidade que tenho do produto e a possibilidade de o trocar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter medo de ser julgada como indecidida quando
trocar o produto na loja. Apercebo-me que o julgamento está em mim e que se
tornou Eu.
Eu perdoo-me
por não me permitir e aceitar estar estável ao tomar decisões que envolvem
dinheiro, baseado no medo da perda, em vez de realizar que qualquer decisão que
tomo é um acto de criação - eu estou a criar a minha realidade.
Comprometo-me
a mudar a minha atitude em relação a mim própria e a parar o padrão da
indecisão por medo de fazer as escolhas "erradas".
Comprometo-me
a parar o julgamento de ser indecisa com base em memórias e dedico-me a mudar a
partir de Agora.
Quando e
assim que eu me vejo tomar uma decisão como um impulso, eu páro e respiro.
Comprometo-me a dar tempo a mim mesma para ver as coisas em senso comum.
Quando e
assim que eu me vejo participar em energia/motivação/impulso para comprar
qualquer coisa, eu páro e respiro. Permito-me ver de onde é que a energia vem,
quais as imagens que estou a alimentar de mim com o produto, páro e perdoo-o
cada imagem. Estas imagens não são reais. A ideia de superioridade não é real.
Quando e
assim que eu participo na ideia que com o produto serei
"mais/melhor", eu páro e respiro. Apercebo-me que estou a ser
desonesta comigo própria por aceitar ser incompleta. Eu Sou igualmente estável
com ou sem o produto.
Quando e
assim que eu me vejo frustrada a fazer contas ao dinheiro, eu páro e respiro.
Comprometo-me a estar estável na relação que eu tenho com o dinheiro. Ao tomar
uma decisão, permito-me ver todos os pontos da equação para que a decisão seja
o melhor para mim.
Quando e
assim que eu me vejo participar na comparação e na ideia que outro produto
seria melhor, eu páro e respiro. Apercebo-me que se trata de um padrão de
desconfiança própria e que não se trata do produto. Realizo que ao mudar o meu
ponto de partida de medo de tomar uma decisão, serei capaz de decidir no
momento e sem hesitações. Permito-me também ver os produtos em senso comum e
perceber que são todos semelhantes e que a escolha é muitas vezes irrelevante.
Eu confio em mim própria e tomo responsabilidade pela minha criação.
Quando e
assim que eu me vejo a ter medo que as pessoas me julguem como indecisa, eu
páro e respiro. Eu própria me defino como tal. Assim, é da minha
responsabilidade dedicar-me a parar as auto-definições e utilizar estes
momentos para me aperceber dos padrões. Apercebo-me que estou a projectar os
meus julgamentos nos outros e, ao ver o padrão, perdoo-me e permito-me mudar de
direcção. Aprendo comigo própria e mudo na nova acção.
Quando e
assim que eu me vejo estar irritada comigo própria por ter sido impulsiva na
minha decisão, eu páro e respiro. Permiti-me estabilizar com a minha respiração
e ver a situação em senso comum. Confio em mim própria e aprendo a parar o
padrão para não voltar a participar no impulso da decisão.
Comprometo-me
a tomar responsabilidade em não participar nas conversas da mente. A mente é
limitada e os meus pensamentos são limitados. Eu, enquanto Vida, não.