DIA 5 - Parar reacções
Reacções são resistências para não ver o óbvio da honestidade própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido sabotar o meu processo de honestidade própria de
cada vez que reajo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido reagir com o meu parceiro, em vez de me dar a
oportunidade de corrigir no momento o padrão que tenho participado até então.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido usar a reacção como um mecanismo de defensa para
não ver o ponto que tenho de enfrentar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido reagir ao sentir-me ofendida com um comentário.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido me sentir ofendida com comentários acerca das
minhas acções em vez de verificar por mim a honestidade própria das minhas
acções - Só assim me posso ajudar a ver o ponto que tem de ser analisado em mim
e por mim.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido reagir contra a outra pessoa em vez de esclarecer
o ponto de partida do comentário e assim tomar direcção e responsabilidade pela
minha atitude.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido projectar
julgamentos através da minha reacção contra o outro, em vez de realizar
que os julgamentos são de facto sobre mim própria e sobre os quais eu sou
responsável por parar.
Quando e
assim que eu me vejo reagir com o meu parceiro, eu páro e respiro. Eu dou a mim
própria este momento para estar no físico e não me deixar influenciar por
pensamentos, ofensas nem memórias de situações semelhantes. Assim serei capaz
de dar direcção à situação e tomar responsabilidade pelo resultado. É a mim
própria que provo a minha eficácia em mudar os meus padrões e limitações.
Quando e
assim que eu me vejo participar na reacção para evitar ver o que se está a
passar, eu páro e respiro. Apercebo-me que não reagir é a única maneira de ver
a situação em senso comum e me permitir transcender a personalidade de
"desejar estar certa".
Quando e
assim que eu me sentir ofendida por qualquer comentário do meu parceiro (ou de
qualquer pessoa), eu páro e respiro. Vejo que só me sinto ofendida porque o
ponto é de facto relevante e mexe comigo, ou seja, é um ponto que eu me julgo e
que não quero seja visível. Ao parar, irei permitir a mim própria parar o apego
emocional e falar em senso comum.
Quando e
assim que eu me vejo mudar o tom de voz para o modo de reacção, eu páro e
respiro. Eu sou responsável pelas palavra e pela maneira como participo com o
outro. Estou na verdade a criar separação em relação a mim e a perder uma
oportunidade de mudar o meu comportamento. Qualquer tom de superioridade é
desonesto comigo e para com o meu parceiro, igual a mim.
Quando e
assim que eu me vejo participar na vontade de "estar certa" e ter
razão, eu páro e respiro. Tais "vontades" são irrelevantes no
contexto do processo e de honestidade própria. Assim, permito-me parar o padrão
de competir pela "razão" e ajudar ambos a ver os padrões que se
revelam para que possamos estar cientes de tais "automatismos" da
mente.