DIA 10 - A Decisão sou Eu
Hoje tomei a
decisão de abraçar as minhas decisões.
O mundo à
minha volta é um reflexo do que eu permito e aceito em mim própria. Agora eu
comprometo-me a parar a guerra interior...
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido julgar as minhas acções e decisões depois de as
fazer, sendo que antes eu queria faze-las. Eu perdoo-me por me ter aceite e
permitido pensar que destruo tudo aquilo que eu toco, em vez de parar as ideias
que permiti alimentar de mim própria e tornar-me a solução para mim e para as
coisas à minha volta.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que eu sou os pensamentos da mente e
por isso não confiar "em mim". Realizo que estou no processo de
recriar o que tenho aceite e permitido até então. Permito-me então confiar no
mEu processo de mudança.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido confiar a cem por cento nas minhas decisões,
que são eu. Ao tomar total responsabilidade de mim aqui, tomo também total
responsabilidade das minhas acções e garanto que estas são o melhor que eu sou
capaz neste momento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido tornar-me desconfiada de mim mesma e permitir
projectar a desconfiança nas minhas acções e decisões. Eu perdoo-me por me ter
aceite e permitido subestimar a minha capacidade de mudança - eu permito-me
entregar-me a mim própria e confiar e mim como Vida que eu realmente sou.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar no arrependimento da mente, em vez de
me abraçar a cada momento e auto-corrigir-me se necessário, sem julgamentos nem
punições.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido recear tomar decisões erradas. Apercebo-me que eu
sou a própria a criar a noção de decisão errada, com base nos meus próprios
julgamentos acumulados ao longo do tempo. Eu perdoo-me por me ter aceite e
permitido tornar-me nos julgamentos que aceitei em mim. Eu perdoo-me por me ter
aceite e permitido julgar as decisões como sendo complicadas, em vez de me
focar naquilo que é o melhor para mim, em honestidade própria. Eu perdoo-me por
me ter aceite e permitido pensar que o melhor para mim é mau para os outros, em
vez de aperceber que o melhor para mim, em honestidade própria, é o melhor para
mim enquanto Vida, um igual com os outros e com o mundo.
Quando e
assim que eu começo a julgar a minha acção, eu páro e respiro. Apercebo-me que
a ideia de perfeição da mente não é real - dedico-me à minha acção em completa
presença aqui, no que é real. A perfeição existe na acção e decisão em
honestidade própria, naquilo que é o melhor para mim e para os outros iguais a
mim.
Quando e
assim que eu me vejo participar no arrependimento e no desejo de "voltar
atrás no tempo", eu páro e respiro. Não me permito consumir com ideias da
mente que não são reais e mantenho-me aqui, estável e aberta à auto-correcção.
Quando e
assim que eu penso que tomei a decisão errada, eu páro e respiro. Ao ver os
pensamentos da mente, apercebo-me dos padrões e perdoo-me. Permito-me abraçar e
abraçar a minha decisão. Páro a guerra interior entre o certo/errado e
comprometo-me a dar-me/dar ao mundo o melhor de mim.
Quando e
assim que eu me vejo participar em pensamentos de auto-punição ou da punição de
um deus, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que eu me tenho limitado com base nas ideias de pecado e em medo de
ser punida, pelos outros e pelo deus da mente mas que nada disso é real e que
só existe na mente. Estou ciente que a punição é irrelevante - em vez disso, ao
realizar-me do que se passa em mim, eu perdoo-me e mudo.
Ao estar
ciente de mim aqui, permito-me tomar decisões e acções em honestidade própria,
baseadas em senso comum. Permito-me confiar em mim e respeitar-me enquanto
Vida.
Artwork: Andrew Gable, Self-Forgiveness on Soul - http://www.andrewgable.com/blog/category/destonian/
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