DIA 12 - Quando criamos o nosso próprio medo
O que fazer
quando as imagens da mente tomam conta daquilo que vemos e quando as imagens são
tão reais que o medo no corpo se torna real?
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que as imagens da minha mente sobre o
futuro são reais, quando na realidade só existem na mente e não estão aqui a
não ser que eu as crie.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido tomar uma decisão com base em imagens da
mente/projecções/medos que eu própria criei em vez de estar ciente do que
realmente se passa à minha volta e decidir com base em senso comum. Apercebo-me
que eu sou responsável pelo ciclo de medo que gero dentro de mim e que ao parar
de participar em imagens estou também a parar a energia do medo.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ser influenciada pelas imagens da mente e
permitir ser controlada pelo medo das imagens que eu própria criei.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido parar de participar em imagens de abuso e que
não respeitam a vida que Eu sou.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido alimentar a sensação de insegurança que se
manifesta na área do estômago, em vez de me ajudar a estabilizar com a minha
própria respiração e devolver-me a confiança. O corpo é real, a mente é a minha
invenção.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ficar obcecada com os pensamentos e imagens da
minha mente que me cegam e assim eu própria me fecho do mundo e separo-me desta
realidade e do meu corpo. Apercebo-me que a energia que sinto na área do
estômago é energia da mente e que foi gerada através do medo -- logo, eu
apercebo-me que o medo é prejudicial para mim e que estas descargas de energia
desgastam-me.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que as imagens do futuro são baseadas no
passado e naquilo que os meus olhos/mente conhece - assim, eu páro, respiro e
dedico-me a criar a minha acção aqui que não seja baseada no passado (ciclo).
Apercebo-me que ao parar a mente, eu dou-me a possibilidade de criar uma nova
realidade para mim na qual eu me comprometo a que seja o melhor para mim e para
os outros. Eu tomo responsabilidade pela mudança que quero ver à minha volta ao
parar de participar na mente (passado).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ficar desorientada quando as coisas não acontecem
como eu tinha previsto na minha mente - apercebo-me que o que eu previ não era
real e que as imagens da mente são uma limitação.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar de tal forma no medo que petrifico a
minha acção. Ao permitir que a mente/medos/imagens dominem, eu estou a abdicar
da minha presença aqui.
Eu perdoo-me
por me ter aceite esquecer-me de mim enquanto criadora do meu presente mas
permitir criar dor ao participar na
mente - a mente funciona como um espelho daquilo que eu tenho permitido e
aceite até então (os padrões). Eu comprometo-me a mudar o meu reflexo, o que
resultará mudar a minha participação nesta realidade.
Quando e
assim que eu me vejo participar nas imagens da mente, eu páro, respiro e
perdoo-me pelo que tenho aceite e permitido até agora como sendo eu a existir
em medo. Realizo que tudo o que eu conheço de mim é a mente e acumulação de
imagens ao longo do tempo. Somente ao parar de participar/acreditar/fomentar as
imagens na mente serei capaz de me recriar como um exemplo que seja o melhor de
mim/para mim e para os outros.
Quando e
assim que eu me vejo a ficar nervosa e a tremer, eu páro e respiro. Eu
apercebo-me que as imagens da mente são baseadas em energia e que essa energia
se manifesta na área do estômago. Eu liberto-me desta energia ao respirar e ao
manter-me estável no meu corpo. Eu dou tempo a mim própria para perceber de
onde o medo/energia vem e perdoo as memórias/imagens que surgem. Ao ver o
estado de ansiedade em que o meu corpo se encontra eu percebo claramente que o
medo não me é benéfico e que de facto limita a minha expressão.
Quando e
assim que eu pensar que é difícil parar os pensamentos, eu digo em voz alta
"eu páro" e respiro. Realizo que a minha mente levou muitos anos a
estabelecer-se e que eu me habituei a estes padrões como sendo eu. Agora neste
processo tenho também de ter paciência comigo própria e dar-me tempo para
resolver um ponto de cada vez até ficar claro para mim que sou capaz de parar o
padrão em mim. Assim, quando o medo baseado na insegurança surge, eu páro,
respiro e devolvo-me a confiança aqui. Este é o processo em que eu me
comprometo a decidir quem eu sou
enquanto Vida, definida através da minha própria vontade em ser aquilo que
reflecte um resultado que é o melhor para tudo o que é vida.
Todos os
pensamentos/imagens/ideias são para ser desconstruídas porque todos eles (quer
positivos ou negativos) limitam a minha acção para algo fora desses padrões. Eu
realizo que quem eu sou não é limitado por padrões.
Eu
comprometo-me a confiar nas minhas palavras e no meu processo de auto-correcção
e recriar-a-ação.