DIA 6 - Ultrapassar a hesitação
A
hesitação surge do julgamento que
se tem de si próprio. A imagem que criámos de nós próprios,
como se alguém nos estivesse a observar. É também assim que vemos o mundo:
julgamentos de dentro para fora.
Eu perdoo-me por
meter aceite e permitido criar e alimentar uma imagem de mim própria sobre a
maneira como eu me movo e faço as coisas de um ponto de partida de julgamento,
sem nunca me permitir estar estável.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido ter uma imagem minha estando em constante stress, sem
com isso ver que me estou a criar em stress. Ao ver o padrão, apercebo-me que a
chave é estar confortável comigo própria, a ter tempo para respirar e a parar
as imagens da mente.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido hesitar na minha acção, baseada no medo daquilo que
"as pessoas" digam ou pensam. Apercebo-me que estou simplesmente a
projectar o meu auto-julgamento nos outros, tal como um espelho.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitdo agir com base em motivação/energia/"esperança que
corra tudo bem". Qualquer acção baseada em energia terá sempre um lado
positivo e negativo, portanto instável e com flutuações. Assim, eu permito-me
tomar responsabilidade e direccionar-me no momento para que tudo corra bem, sem
altos e baixos.
Eu perdoo-me por me
ter aceite e permitido hesitar no momento da acção com base em imagens de medo
das consequencias da minha acção. Apercebo-me que a imaginação não é real e que
apenas me mostra o padrão em que tenho existido até agora.
Quando e assim que
eu hesito na minha acção, eu páro e respiro. Antes de agir outra vez, eu
permito-me ver a origem da hesitação - qual é o medo, qual é o motivo a que me
estou a prender. Dou tempo a mim própria para agir em senso comum e para o meu
bem e bem de todos. Só assim a mudança é real.
Quando e assim que
eu me vejo acreditar que os outros me julgam quando na verdade é o reflexo do
meu julgamento, eu páro e respiro. Assim permito-me ver quem eu me tornei e
perdoo cada auto-julgamento que surge. Ao parar de participar em julgamentos
sobre mim e sobre os outros, páro também de culpar os outros por aquilo que eu
penso ou sinto, visto que eu sou a única responsável por alimentar os meus
pensamentos.
Quando e assim que
eu me vejo participar na energia da mente e motivação de imagens, eu páro e
respiro. Apercebo-me que as imagens da mente têm sempre os mesmos padrões e
portanto tomo responsabilidade por mudar no momento, na minha acção e na minha
direcção. Inspiro e expiro, e recomeço, sem desta vez me permitir ser
influenciada pelos julgamentos da mente.
Quando e
assim que eu me vejo hesitar e sabotar a minha acção ao acreditar na
imaginação/imagens do futuro, eu páro, respiro e permito-me estar aqui nesta
realidade física. Realizo que a imaginação mostra-me os padrões e as tendências
da mente mas que nada disso é real a não ser que eu crie essas imagens! Eu sou
responsável pelo resultado da minha acção. Ao respirar, eu devolvo-me a
confiança ao de estar aqui como Vida, a criar a minha acção a cada momento.