DIA 206: Ser dura comigo própria
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É chocante e
assustador realizar que estes diálogos com auto-julgamentos estão sempre a
acontecer mas que só agora os vi claramente. O processo de auto-recriação tem
mesmo de envolver uma prática constante de escrita, de abertura comigo própria,
de auto-realização, de auto-perdão, de aplicação no dia-a-dia. A auto-confiança
começa por aceitar que este é o meu processo e que não tenho de copiar as vidas
dos outros. Aliás, todas as comparações são mais uma distração da mente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido participar na luta de julgamentos que corre pela
minha mente, que é uma forma de separação dentro de mim própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido confiar na mente/julgamentos/medos separados de
mim própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que eu sou estes
julgamentos/pensamentos da mente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ter resistência e vergonha de me perdoar em voz
alta, que eu vejo ser uma resistência para me auto-ajudar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ser dura comigo própria e pensar que não me
mereço ajudar mesmo tendo as ferramentas para o fazer.
Quando e
assim que eu me vejo a ter julgamentos na minha mente sobre aquilo que eu digo
ou faço, eu páro e respiro.
Quando e
assim que eu me vejo a julgar o perdão próprio como imagino que os outros
julgam o perdão próprio, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que sou eu quem
estou a sabotar o meu processo e a sabotar esta oportunidade de me ajudar.
Apercebo-me que ao pensar que os julgamentos são dos outros eu estou de facto a
evitar tomar responsabilidade pelos meus próprios pensamentos e finalmente
mudar/parar os julgamentos.
Quando e
assim que eu me vejo a dialogar na minha mente como se houvesse algo/alguém
separado de mim a decidir por mim, eu páro e respiro. Eu sou um e igual com
todas as partes do meu corpo e a respiração assiste-me a estabilizar-me.
Quando e
assim que eu me julgo (negativa ou positivamente) eu páro e respiro. Eu
comprometo-me a parar de existir na polaridade e separação da mente que são
manifestadas nos julgamentos. Eu realizo que estou a puxar-me para trás com
medo e por isso é da minha responsabilidade dedicar-me a ultrapassar os julgamentos/perceber os medos e decidir por mim quem eu sou e quem eu me
torno. Eu realizo que cada julgamento é prova que ainda sou dura comigo própria e que esta
atitude é um acto violento contra mim e é uma limitação contra a minha expansão
e expressão de/como Vida. Eu comprometo-me a confiar em mim como Vida no meu processo de renascer como Vida.