DIA 205: Consegues Ver os automatismos da mente?
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Ao perceber como é que eu funciono, ao procurar soluções e ao expandir
o meu auto-conhecimento através da escrita, serei então capaz de ajudar outras
pessoas que possam estar a enfrentar padrões semelhantes. Hoje curiosamente, ao
aperceber-me que a outra pessoa estava a participar no padrão da acumulação de
culpa e auto-vitimização, eu parei qualquer tentativa de defesa e simplesmente
dei-me direção para coisas que realmente requeriam a minha atenção. Foi uma
decisão tomada no momento - provavelmente há 1 ano atrás iria atrás da mente, e
acabaria por alimentar mais o padrão em vez de dar-me direção e não despender o
meu tempo a fazer babysitting da mente do outro.
Pergunto-me: - De onde é que vem esta necessidade de se ser vítima aos
olhos dos outros? Porque é que ainda permito
que sejam as conversas da mente a guiar-me, quando estas conversas da
mente são a acumulação cega de pontos mal resolvidos em mim? Não será esta
necessidade de culpar os outros uma forma de atirar areia para os meus
olhos e continuar nesta cegueira de que o problema está nos outros?
Ainda dou por mim a escrever sobre as minhas relações com os outros e
esqueço-me que isto é um guia para eu chegar à minha própria mente.
Onde é que em mim eu não estou estável comigo própria e ainda e acabo
por participar na mente do outro só para evitar o conflito das mentes.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na ideia de eu
sou uma vítima dos outros e que os outros são vítimas minhas. Em vez disso, eu
realizo que a ideia/auto-julgamento de vítima não é real e que, em unidade e
igualdade, somos iguais e ninguém se sacrifica por ninguém. Por isso, quando e
assim que eu vejo a mente de sacrifício/vitima manifestar-se em mim ou nos
outros, eu páro e respiro. Comprometo-me a parar esta sensação de
sacrificio/vitima e em vez disso procuro participar/propor uma solução que seja
o melhor para ambos/todos.