DIA 148: A MENTira que mata
Curiosamente
esta realização tem sido mascarada pelo medo de mentir aos outros - pior, o
medo de ser apanhada a mentir. Ao distrair-me com este "papão" tenho
acreditado que mentir a mim própria não é assim tão mau... Sem ver no entanto
que a raiva acumula-se dentro de mim sem que eu a veja, mas está aqui no meu
corpo - uma raiva baseada na ideia que eu não sei aquilo que é o melhor para
mim, que eu não sei decidir por mim, que eu não consigo ser completa por mim e
a ideia que há certas coisas que me ultrapassam. Ao acreditar nesta conversa de
fundo da mente, crio as condições para a frustração, para a ansiedade, para as
imagens daquilo que "pode acontecer" e é esta incerteza que me deixa
de rastos.
It's more a moment of not completely standing within a point in this
context of this event, meaning that "it could go both ways - them being
okay or not okay" and because you don't know, creates a fear/uncertainty,
so in this instances, always take the responsibility and direct it.
Procurei
soluções para "o meu caso" e a verdade foi bem mais simples.
Apercebi-me que a hipótese de mentir aos outros nem sequer era uma hipótese,
por isso foquei-me em soluções que iriam resolver o problema tanto na prática
como dentro de mim.
Curiosamente,
o medo de mentir está fortemente relacionado com o medo da percepção dos outros
e com dinheiro, ou seja, o medo de se perder a reputação que, por sua vez,
compromete a recompensa (monetária, quer seja a mesada, ou uma prenda, ou o
salário).
Quanto à incerteza, esta foi totalmente criada por mim ao não me
permitir estar estável na decisão de enfrentar a consequência e direcionar-me a
procurar uma solução que fosse o melhor para todos. O desafio é viver sempre em
honestidade própria - a partir daqui, a VERdade foi simples de ver.