DIA 221: Mais vale Agora do que Nunca - já é altura de Acertar
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Para quem
está a começar o Processo de escrita diária, o Processo de se estar ciente da
respiração e de se tomar responsabilidade pelos pensamentos que permitimos em
nós próprios, provavelmente não irá ver efeitos imediatos porque não é uma
questão de magia. Poderá haver momentos em que se parece voltar à estaca zero
mas isso é uma sabotagem da mente: o Processo é mesmo real e, tal como em tudo,
requer prática.
Hoje
enfrentei um ponto que já tinha visitado no passado mas desta vez puxei ainda
mais por mim para ultrapassar a resistência de
que eu estava a ter em relação a confiar no outro. Mais uma vez visitei
também o ponto de querer fazer "à minha maneira" mas desta vez, no
lugar de me agarrar à ideia e ao desejo de fazer à minha maneira, decidi
fazê-lo. Mas ao fazer à minha maneira, foi como se não houvesse prazer e afinal
esta era apenas uma imagem. Nesse momento foi como se risse comigo própria, do
estilo: "que teimosia inconsciente que andava para aqui a incomodar-me!
Não vale a pena manter este desejo. Vamos lá libertar esta imagem", e foi
então que aceitei a maneira do outro de fazer a tarefa - e afinal assim fazia
mais sentido. Apercebi-me então que era a minha responsabilidade participar
também na maneira do outro e criar AQUELA ação em conjunto porque estávamos
ambos a participar naquele momento em igualdade!
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido manter em mim ideias e imagens de como as coisas
"deviam ser" ou como é que eu faria "à minha maneira"
quando afinal vejo que, se a minha maneira resultasse, então esta não seria
mais uma ideia mas passava a ser a minha prática constante.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido distrair-me com os desejos/teorias/ideias da
mente, em vez de realmente me ocupar em pôr as minha ideias e soluções em
prática na minha vida, testar e ver se resulta; se não resultar, começo o
processo de me corrigir. Eu apercebo-me que ficar na corda-bamba é desonesto
comigo própria e é uma auto-sabotagem porque não me permito criar confiança em
mim própria, na minha decisão de aplicar soluções na minha realidade e de me
aperfeiçoar gradualmente na minha relação comigo própria e com os outros.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido continuar a fazer coisas "à minha
maneira" apesar desta maneira nem sempre ser o melhor para mim e que,
portanto, trata-se do ego e de uma resistência a mudar/a aprender/a praticar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido culpar o outro por não me ensinar como
"devia ser" (de acordo com a minha ideia de como as coisas deviam
ser).
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido tomar responsabilidade por mudar a minha
atitude naquela ação e por aproveitar cada momento como uma oportunidade de me
aplicar no meu processo e de criar estabilidade nas minhas ações. Eu
apercebo-me que a imprevisibilidade sobre conseguir ou não conseguir é um
reflexo da relação que eu estabeleci com essa ação (por exemplo a minha relação
com a culinária e com o sexo).
Como é que
eu corrijo a imprevisibilidade das minhas ações? Primeiro ao parar a mente das
memórias, parar o medo de falhar, parar de pensar que ainda não consigo
corrigir-me ou que não estou preparada. EU realizo que o meu Processo depende
única e exclusivamente de mim, por isso em vez de confiar nos meus pensamentos,
eu passo a confiar na minha respiração e a empenhar-me fisicamente para
aperfeiçoar as minhas ações.
Eu
comprometo-me a auto-ajudar-me com regularidade, compromisso e eficácia no meu
Processo. EU apercebo-me que por muitas conversas que eu tenha com outras
pessoas, no fundo tem a ver com a minha força de vontade, dedicação e
persistência em aplicar a minha correção nas coisas que eu faço/digo.
Quando e
assim que eu me vejo a desejar continuar a fazer as coisas à minha maneira
embora eu veja não ser a mais eficaz, eu páro esta ideia de como as coisas
deviam ser e respiro. Eu apercebo-me que ter ideias na mente é inútil e uma
perda de tempo - eu comprometo-me a aplicar as soluções no meu dia-a-dia, a
testar as soluções. Quando e assim que eu me vejo a interpretar os comentários
de outra pessoa como sendo um sermão, eu páro e respiro. Eu permito-me a não
levar a correção como sendo uma ofensa. Em vez disso, eu páro de participar no
padrão da culpa e ajudo-me simplesmente a tomar responsabilidade por mudar a
minha relação naquela circunstância. Até lá, apercebo-me que cada correção
funciona como recompensa por parar e mudar.
Eu
comprometo-me a ter paciência comigo própria e a praticar o ponto de confiar no
meu processo de correção!
Quando e
assim que eu me vejo a pensar que o processo de correção é demorado, eu páro e
respiro. Eu apercebo-me que este ponto de partida define e limita logo à
partida que eu sou demorada a corrigir-me. Por isso, quando e assim que eu me
vejo a assumir as minhas ideias/julgamentos como sendo uma verdade
inquestionável, eu páro e respiro e ajudo-me a trazer o ponto para mim própria
e ver onde é que eu estou a definir/limitar a minha aplicação prática. Eu
apercebo-me que depende somente de mim
estar focada no meu processo, estar disposta a ouvir soluções que eu
posso aplicar na minha vida e passar para o "nível seguinte" da
correção prática. Apercebo-me também que o Ego por trás da resistência para
sair de um padrão só se mantém se eu continuar a alimentar o Ego da raão mesmo
depois de perceber que é a mim que a resistência da mente prejudica.
Finalmente, realizo que ser e fazer as coisas em honestidade própria é ser e
fazer as coisas em senso comum, como aquilo que é o melhor para mim = todos.
Ilustração: Marlen De Vargas Del Razo, Day 258: Vampires in the Soul of Sacred Geometry - ADC - Part 105 http:// creationsjourneytolife.blog spot.com/2012/12/ day-258-vampires-in-soul-of -sacred.html