DIA 52: Como é que o tempo voa?
O tempo não
me parece chegar para tudo; continuo a pensar que se trata da falta de
prioridades ou do cumprimento destas. No entanto,
hoje apercebi-me que o tempo não tem de chegar para tudo, porque eu chego aqui;
eu estou aqui, eu sou aqui.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que eu ando ao meu ritmo através da
minha própria respiração.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido ver que a própria noções de tempo é baseada em experiênicas passadas e portanto
não são válidas para o momento presente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido subestimar a minha respiração, em vez de realizar
QUE EU VIVO POR/A RESPIRAR.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido
abraçar o meu corpo a cada respiração e assim ajudar-me a mim própria em
completo apoio incondicional, ou seja, sem influencias do passado, nem
personalidade nem julgamentos.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que a energia da mente me alimenta ou
me dá conforto - Eu apercebo-que eu dou-me a mim própia a cada respiração e que
só dependende de mim para o applicar.
Apercebo-me que a energia da mente é uma forma de limitação de quem eu
sou (Vida) e que destrói o físico - tal como os acidentes que surjem quando eu
me distraio de mim - estou de facto a trair o físico com as ideias/imagens e
distrações da mente.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido
esquecer-me de respirar a cada momento durante o meu caminho para o
trabalho. EU apercebo-me que o processo de procrastinação é de facto eu a
adiar-me a mim própria e a evitar resolver pontos em mim - eu apercebo-me que
esta acumulação e frustração que eu permito estar um e igual resulta em eu
odiar-me e ter de carregar uma montanha enorme de coisas para resolver. Eu
apercebo-me que não há um momento ideal para escrever - eu dedico-me a escrever
todos os dias e a garantir que os pontos de um dia não passam para o outro em
desonestidade própria. Eu sou responsável pela minha aplicação e pelo essencial
à minha presença física e auto-realização um e igual com a Vida: a Respiração.
EU
comprometo-me a andar este processo de escrita diária e tema semanal e que eu
sou responsável por garantir que EU SOU AQUI a cada momento - e que por cada "respiração perdida" eu esteja
ciente e recomece a cada respiração ao dar vida a mim própria.
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e e permitido
estar ciente de cada parte do meu corpo e realizar que eu sou o todo e que sou
cada parte do meu corpo.
Eu
comprometo-me a Parar e a Respirar as vezes que forem necessárias para eu me
disciplinar a ajudar-me a mim própria a ser cada acção, sem que a mente tome
conta de mim e dos outros.
Eu
comprometo-me a permanecer na realidade física e trazer-me ai físico quando me
apercebo que a mente tomou lugar em mim - eu dedico-me a parar esta
instabilidade ao abrandar o meu ritmo durante o dia e a garantir que aquilo que
eu faço (como um espelho de quem eu sou) é feito a cada respiração, em plena
presença e sem conversas da mente a interferir. Quando e assim que eu me vejo a
participar em conversas da mente, eu páro e respiro. Eu não sou as conversas da
mente logo não há qualquer apego, nem medo de "perder" estas
conversas da mente.
Quando e
assim que eu me vejo a participar na minha mente, eu páro, eu respiro, eu toco
no físico e fico aqui. Eu apercebo-me que a mente funciona como um escape para
não ver os pontos que eu aceitei e permiti - logo, eu dedico-me a parar a ideia
de escape e a dedicar-me aquilo que tem de ser feito no físico, através da
carreira e de cada ação minha.