DIA 43: O interesse-próprio das relações humanas
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que acabar a relação/Agreement com o
João vai mudar quem eu sou - eu apercebo-me que qualquer mudança física é o
resultado da mudança de quem eu sou, das minhas permissões e aceitações.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar a mudança à minha volta como um
"sinal" para eu mudar quem sou, em vez de eu tomar direção e parar de
viver na ideias/conversas da mente. Eu apercebo-me que eu crio a mudança, eu
não sofro da mudança.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar acabar o agreement com o Joao para
mostrar a mim própria que eu estou a mudar as minhas permissões e aceitações.
O que é que
é o melhor para mim e para o João?
Viver a
decisão de ser aquilo que é o melhor para todos. Viver a decisão de
auto-corrigir-me e parar de viver na mente de medo e desconfiança própria.
Eu
comprometo-me a dedicar-me à minha auto-correção e a viver as realizações que
eu sou através do perdão-próprio.
Eu
comprometo-me a viver este processo com paciência, respiração em respiração,
por mim e pelos outros.
Eu
comprometo-me a VIVER O MEU PROCESSO e ser o exemplo para mim própria.
Eu
comprometo-me a não ser influenciada pelas desonestidades-próprias dos outros.
Quando e
assim que eu me vejo a alimentar a reação da mente em relação ao João, eu páro
e respiro. Eu apercebo-me que esta reação só a mim me está a criar
instabilidade. Por isso, eu páro e devolvo-me a estabilidade. Em estabilidade
própria eu confio em mim para ser e fazer aquilo que é o melhor para todos.
Quando e
assim que eu me vejo a alimentar o desejo de ruptura para ver mudança à minha
volta, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que esta é uma resistência parar eu
mudar quem eu sou e parar a minha personalidade de telenovela - eu apercebo-me
que o João não vai mudar por mim, tal como eu não mudo pelo João.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar mudar para ser aceite pelos outros e por
isso ter a expectativa que os outros têm de fazer o mesmo para me agradar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar ser severa com o João por acreditar que
ele "tem de aprender a lição".
Eu perdoo-me
por não me ter aceite e permitido realizar que as coisas à minha volta vão
mudar quando eu viver a mudança de ser honesta comigo própria a cada momento e
viver a decisão de ser aquilo que é o melhor para todos.
Eu
comprometo-me a ser paciente comigo própria e a criar a minha estabilidade
incondicionalmente de onde eu estou e de com quem eu estou.
Eu
comprometo-me a comunicar em senso comum com o João e parar qualquer reação
quando falo com ele.
Eu
comprometo-me a parar a preocupação e o medo que ele não mude. Eu apercebo-me
que este medo é baseado em interesse próprio, pelo facto de ter medo que ele
não seja capaz de tomar conta de mim, de me defender ou ajudar se eu precisar.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido desejar ter um parceiro que prove ser capaz de
ter dinheiro para se eu algum dia precisar. Eu apercebo-me que este ponto de
partida é desonesto e baseado em medo de não ser capaz de tomar conta de mim
própria e de auto-financiar.
Quando e
assim que eu me vejo projectar o medo de não ter dinheiro suficiente para mim e
por isso precisar que o João me ajude, eu páro e respiro. Eu não me permito ser
o medo do futuro e o medo de não ter dinheiro. Eu comprometo-me neste processo
a ser o melhor para mim e por isso fazer o melhor para mim. Eu comprometo-me a
criar-me como Vida física que sou, ciente daquilo que eu preciso para viver
aqui e assim poder dar-me enquanto Vida aos outros. Eu não me permito projectar
os meus medos no agreement que tenho com o João - eu comprometo-me a viver o
agreement que eu estabeleço comigo própria de Viver em Honestidade Própria a
cada respiração e a ser o meu auto-suporte incondicional.
Eu
comprometo-me a parar o interesse-próprio típico das relações humanas baseadas
em sobrevivência e competição.
Eu
apercebo-me que só posso exigir do João nada mais nada menos do que aquilo que
eu exijo de mim. Eu apercebo-me que só dou ao João aquilo que eu dou a mim
própria.
Eu
comprometo-me a trabalhar os pontos que eu enfrento em completo detalhe e
atenção.
Eu
comprometo-me a trabalhar os meus pontos em auto-dedicação e por isso parar de
substimar os eventos como insignificantes - este mundo é um reflecto de quem eu
tenho aceite e permitido Ser até agora. Por isso, eu permito-me olhar para cada
ponto, realizar quem eu me tornei enquanto desonestidade própria e realizar
quem eu sou em hostidade própria através do perdão próprio. Eu comprometo-me a
aplicar a auto-correção e assim criar-me/viver em completa responsabilidade
como Vida que eu sou e tudo é.
Eu
comprometo-me a ter paciência no meu processo de parar a mente e a não requerer
ir mais rápido do que a minha aplicação baseada no perdão próprio que eu
escrevo e realizo - ir mais rápida do que a minha respiração é continuar na
mente.