DIA 40 - Viver a decisão de parar o chat da mente: "isto não é para mim" ou "espero que alguém faça por mim"
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido vacilar naquilo que eu decidi ser e por isso
projectar hesitação naquilo que eu faço.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que a resistência para escrever é real
- eu apercebo-me que eu sou a decisão de escrever diáriamente em auto-suporte,
por mim e para mim, um e igual com todos. Eu realizo que ao escrever estou a
criar-me (quem eu decido ser e como é que eu faço para viver essa decisão).
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido ser
dependente da aprovação dos outros sobre quem eu sou ou quem eu faço, em vez de
viver o meu poder de decidir por mim e viver por mim. Eu apercebo-me que cada
um anda o seu próprio processo e cada um é responsável pela sua honestidade
própria.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido hesitar em andar/levantar-me para fazer qualquer
coisa, baseada em justificações de "é uma seca" ou "isto não é
para mim" ou "espero que alguém faça por mim". Quando essa
resistência surgir, eu páro as conversas da mente (justificações, culpa), eu
respiro e vivo a decisão de ser honesta comigo própria e ser aquilo que é
melhor para todos.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido auto-definir-me como instável nas minhas decisões
e opiniões. Eu apercebo-me que até agora as minhas decisões e opiniões têm sido
baseadas na ment(ira). Eu páro de me permitir corromper pela ment(ira) e vivo a
decisão de ser estável a ser e fazer aquilo que é melhor para todos. E assim,
quando eu me vejo estar instável e a ver a manipulação dos outros, eu páro e
respiro. Eu mantenho-me firme na minha decisão.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acreditar que eu tenho dias-sim e dias-não,
quando na realidade eu sou sempre Eu e aqui e portanto tenho este tempo para
viver e criar a decisão de ser Vida a cada momento.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido acumular as imagens de mim em momentos de
decisão, em vez de parar as imagens e garantir que vivo esse exemplo de
afirmação a cada momento. Eu apercebo-me que as imagens da mente são uma
distração e uma desculpa para eu não me aplicar a cada momento da minha
resopiração. Assim, eu páro de adiar o acordo de honestidade própria e crio-me
como o exemplo para mim própria de pôr em prática as realizações do perdão
próprio e viver a auto-correção.
Eu perdoo-me
por me ter aceite e permitido pensar que é normal ter quebras e ir a baixo,
como se tivesse de existir na polaridade de sucesso contra falhanço. Eu realizo
que não tem a ver com as falhas pois isto é o meu julgamento - eu realizo que
poderá haver erros e que eu tenho esta oportunidade de parar os erros para
verdadeiramente criar.
Quando e
assim que eu me vejo a julgar a minha ação ou atitude como um falhanço/falhada,
eu páro e respiro. Eu permito-me ver o ponto a corrigir e vivo a decisão de me
auto-corrigir para o melhorr de mim e o melhor de todos.
Quando e assim que eu me vejo a pensar em mim
como estando separada de mim própria e dos outros, eu páro e respiro. Eu
comprometo-me a estar aqui, a puxar por mim e a andar este processo de
auto-criação a cada momento da minha (eu) Vida (respiração).
Quando e
assim que eu me vejo duvidar de mim mesma, eu páro e respiro. Eu realizo que é
impossível duvidar quem eu sou porque quem eu sou não é/existe em dúvida - eu
existo/sou a decisão de estar aqui e ser aquilo que é o melhor para todos. Eu
páro de participar na dúvida da mente, para me permitir estar aqui na certeza
da respiração.
Quando e
assim que eu me vejo nervosa por ter medo de escrever ou fazer alguma coisa
"mal feita", eu páro e respiro. Eu páro os auto-julgamentos e
comprometo-me a abraçar a minha ação do princpio ao fim, sem hesitações nem
falta de confiança em mim. Eu confio em mim enquanto a minha decisão
incondicionalmente. Eu realizo que o medo de errar não é real e o medo é inútil
no processo de auto-correção.
Eu
comprometo-me a levantar-me por mim e a guiar-me por mim para viver a minha
decisão.
Eu páro a
polaridade de ego versus vitima e, ao parar esta instabilidade, eu crio a minha
estabilidade.
Eu dedico-me
a viver esta decisão a cada respiração.