DIA 31 - Vencer a razão VS submissão? Paranóia de mulher.

domingo, maio 20, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer sair de uma discussão como a vencedora da razão.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me ofendida e inferior quando um homem descredibiliza aquilo que eu digo.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que tanto o desejo de ser superior e a ideia que sou inferior são reais - quando são ambos padrões da mente/ego/energia da consciência.
Eu perdoo-me por me permitir e aceitar participar na discussão sempre no desejo de vencer e ser reconhecida como estando certa.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir arrependimento sobre a minha decisão de viver com um homem pelo facto de desafiar o meu ego - eu vejo que o arrependimento é uma maneira de eu não querer ver em honestidade própria os pontos que esta discussão trouxe à superfície.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me envergonhada quando o meu namorado me corrige e/ou critica em frente a outras pessoas - eu realizo que estou distraída de mim pois, em vez de perceber o senso comum da correcção e/ou crítica, eu simplesmente tomei atenção à ideia que as outras pessoas pudessem ter de mim como sendo inferior ao meu namorado (homens).
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar no amuo e recusar falar com o meu namorado de forma estável e sem julgamentos; eu realizo que esta separação é fomentada pelo ego.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que ele não merece as coisas que eu lhe dou - portanto, eu perdoo-me por me ter aceite e permitido  participar no sistema de recompensa e punição, conforme as atitudes do meu namorado são "positivas" ou "negativas".

Eu realizo que esta instabilidade na nossa interação é uma auto-sabotagem e desonestidade própria, uma vez que nós acordámos andar juntos em suporte mútuo, não separação.

Quando e assim que eu vejo a reação e raiva acumularem dentro de mim contra os homens (o meu namorado) eu páro e respiro. Através da respiração eu dou a mim própria a estabilidade que até agora estava dependente do meu parceiro.

Quando e assim que eu me vejo desejar vencer a razão durante uma discussão, eu páro e respiro. Eu páro o desejo da mente e permito-me esta um e igual com o meu corpo e com o Joao, sem necessidade de ser superior nem com a ideia que os outros me julgam como sendo inferior.

Quando e assim que eu me vejo questionar decisões que eu tomei, eu páro e respiro. Tomar novas decisões com base em energia/mente/medo vai conduzir a um time loop e não vai mudar nada. Eu realizo que a eficácia da auto-correção é baseada no meu passo-a-passo em correcção em tempo real para depois ser prática na minha acção.

Quando e assim que eu me vejo reagir com o tom de voz com que os homens falam comigo, eu páro e respiro. Eu realizo que qualquer reação ou alteração no tom de voz não tem a ver comigo, mas é uma reação dele(s). Cada um está no seu processo de honestidade própria e eu dedico-me a focar na minha honestidade própria.

Quando e assim que eu me sinto submissa dos homens, eu páro e respiro. Eu realizo que eu sou igualmente responsável pelo resultado das permissões e aceitações, logo eu tomo a direcção em honestidade própria e respeito próprio. Eu dedico-me a estar um e igual com os homens e todos os seres, como vida que todos somos.