DIA 25 - o "regresso às origens" e a religião do Eu

segunda-feira, maio 14, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na ideia que estou a arriscar a minha vida porque viajo muito e que eu devia estar num único lugar; apercebo-me que este conceito de estabilidade funciona como uma limitação porque não me estou a permitir estar estável em qualquer lugar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que tenho de voltar para o país onde eu nasci/para ao pé da minha família para estar estável - realizo que esta imagem/ideia de estabilidade não é real.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido estar completa e expressar-me na plenitude em qualquer lugar, com qualquer pessoa, pois quem eu sou em honestidade própria não está dependente de nada a não ser da minha própria respiração.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar e alimentar a ideia do "regresso às origens" que é como uma "religião do Eu" em que não posso sair daquilo que "está escrito" (educação, padrões, hábitos).

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que esta ideia me está a puxar para trás. EU apercebo-me que esta ideia só tem a força/valor que eu permito dar. Eu realizo que ir para ao pé da minha família não é voltar atrás pois quem eu sou não volta atrás no processo e que não há nada a perder - eu estou aqui.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que há um regresso às origens como se "as origens" fosse um local ou "estado de espírito" quando na realidade a minha estabilidade é aqui, em mim, a cada respiração.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido existir separada da minha estabilidade e a pensar que a estabilidade está dependente do ambiente à minha volta.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ser influenciada pelos filmes onde há uma aventura/missão baseada em sobrevivência e na ideia que a minha decisão é entre a vida e a morte. Eu realizo que é inaceitável viver em constante sobrevivência e luta comigo própria. Apercebo-me que esta é a luta/missão da mente e que não é alinhada com a Vida em mim enquanto unidade e igualdade com tudo o que existe em perfeição.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido dar-me a oportunidade e confiar em mim para criar perfeição e me tornar numa versão perfeita de mim própria como Vida.

Assim eu comprometo-me a criar a minha estabilidade a cada respiração, onde quer que eu esteja.
Eu comprometo-me a parar a ideia do "regresso às origens" e da "religião do Eu" que é tudo baseado justificações, crenças, ideias, memórias e definições de quem eu sou e de quem eu deva ser.
Eu comprometo-me a criar a minha estabilidade quando saio da zona de conforto associada a locais conhecidos e pessoas que me são intimas.
Eu comprometo-me a estar sempre segura das minhas decisões e a garantir que estou ciente de mim (corpo/respiração). Assim eu consigo parar qualquer resistência a estar estável aqui - resistências compostas por ideias, imagens, influências, hábitos, expectativas, medos, experiências passadas, conversas da mente e memórias.
Eu comprometo-me a confiar em mim e a dar o meu melhor onde quer que eu esteja.

Apercebo-me que a religião que eu criei/acreditei para mim não me respeita enquanto Vida e me põe travões a mim própria, em vez de eu própria me responsabilizar pela minha expansão igual a Vida e garantir que fiz o melhor possível para criar o melhor de mim e o melhor da vida para todos na Terra.

Apercebo-me que a religião do eu não considera o aperfeiçoamento constante e que é baseado em sobrevivência, medo e estagnação. Eu comprometo-me a dedicar tempo a auto-aperfeiçoar-me e a considerar soluções nas minhas ações práticas para que sejam o melhor parar, tal como um cientista procura e dedica-se a criar  o constante aperfeiçoamento, eu comprometo-me a aplicar tudo o que eu sei para que desenvolva o meu potencial e usufrua do tempo que estou aqui e viva as soluções que eu crio para mim própria.

Eu realizo que sou o meu instrumento em auto-aperfeiçoamento para o aperfeiçoamento do mundo.