DIA 34 - A minha religião - Parte 2

quarta-feira, maio 23, 2012 0 Comments A+ a-


Ao ouvir a entrevista " Atlanteans- Why the Nature of Man is inherently Evil - Part 33" apercebi-me de novos pontos na minha religião/relação comigo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar no conforto de acreditar e pensar que tudo estaria a ser calculado por um Deus superior que conseguiria estar a ver tudo em todo o lado.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar que havia algum balanço neste mundo, onde o que mais exise é desigualdade, violência, mal-entendidos e guerras.
Eu perdoo-me por nunca me ter aceite e permitir ver que a presença de vida em todo lado é a vida que já em existe em cada ser neste mundo. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido querer acreditar que alguém tomaria a responsabilidade de mudar o mundo por mim e por isso confiar num Deus invisivel e uma força de vida superior à minha, o que à partida me mostra que eu considero a minha vida como inferior.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido acreditar na estabilidade que se sente quando se crê em algo superior. Eu apercebo-me que a sensação de proteção é uma ilusão da mente e que a proteção neste mundo está somente dependente de dinheiro e recursos que se possui.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir ofendida quando a minha religião e crença em algo separado de mim era posto em causa - eu realizo que esta reação derivava do medo da perda da protecção. Eu apercebo-me então que acreditava num deus em completo interesse-próprio.
Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido VER que a minha crença em Deus era baseada no medo de não acreditar e no medo do futuro, porque eu comecei a acreditar desde pequena e era a única coisa que eu conhecia para mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ignorar durante muito tempo a limitação própria da crença e do constante backchat sobre bem/mal promovido pela religião, sem nunca realmente reflectir sobre o que a honestidade própria é e quem eu Sou neste mundo.

Eu comprometo-me a continuar a acordar do sonho da ilusão e conforto que são baseados em ideias e imagens da mente. Assim, eu dedico-me a promover soluções que tragam de facto o conforto físico (que é real) a todos os seres deste mundo.
Eu comprometo-me a ter sempre em conta aquilo que é o melhor para tudo, sem me permitir distrair com a ideia que um deus vai tomar essa responsabilidade (se até agora não o fez , para quê esperar?)

Quando e assim que eu me vejo a ter ideias de que alguém (um deus, uma energia, uma organização, uma empresa) vai considerar aquilo que é o melhor para todos, eu páro e respiro. Eu não me permito ser ingénua sendo que o sistema até agora tem somente mostrado egoismo e competição. Eu apercebo-me que nunca será uma só coisa/pessoa/organização a mudar as coisas - temos de ser todos! Logo, eu comprometo-me a ser o exemplo para mim própria ao comprometer-me a viver a decisão de tomar decisões que sejam o melhor para todos, sem me permitir enganar ao pensar que alguém vai fazer isso por mim - somos todos igualmente responsáveis, para o melhor de toda a humanidade.