Dia 41 - A teia da imaginação

quarta-feira, maio 30, 2012 0 Comments A+ a-


Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar na imaginação de uma situação que é a pior das hipóteses. Eu apercebo-me do padrão/tendência de criar o pior cenário mesmo antes de ver a solução. Isto indica-me que uma reação-medo quando eu enfrento pontos desafiantes que me levam aos medo/mente, em vez de olhar para o ponto como ele é para encontrar uma solução prática.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desconfiar do João baseada na imaginação da mente e em imagens que eu não quero que aconteçam. Eu apercebo-me que qualquer imaginação é de facto auto-sabotagem pois estou a sabotar a minha direção, a minha estabilidade e a minha decisão de viver em honestidade própria. Eu realizo que qualquer imagem criada na minha mente é uma imagem criada por mim e portanto é de mim que eu estou a desconfiar.

Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido realizar que as imagens da mente são baseadas em padrões da mente e que eu não tenho de viver estas imagens que não são eu/o melhor para mim. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido responsabilizar pelas imagens da minha mente e tomar responsabilidade em parar as imagens. Eu perdoo-me por não me ter aceite e permitido criar quem eu sou baseada naquilo que é melhor para mim, na situação real em que eu me encontro nesta realidade e corpo físico.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar as imagens/imaginação/histórias da mente. Eu realizo que todas estas "novelas" e conversas da mente têm o mesmo ponto de partida e portanto terão o mesmo final de auto-decepção e vitimização. Por isso, quando e assim que eu me vejo a participar numa imagem/conversa da mente, eu páro e respiro. Eu tomo responsabilidade pela minha auto-criação em honestidade comigo própria e com a Vida que eu decido Ser.

Quando e assim que eu me vejo a projectar as minhas conversas da mentepara o João, eu páro e respiro. Eu apercebo-me que sou a única que me posso parar de participar na mente. Apercebo-me que sou a única a parar as reações em mim. Por isso, comprometo-me a respirar em auto-ajuda incondicionalmente.

Eu comprometo-me a parar a mente no momento, a mudar a minha participação no momento e a criar/viver quem eu sou igual a Vida no momento.

Assim, eu páro de adiar a mudança e simplesmente tomo direção por mim e em mim.

Eu dedico-me a resolver os pontos que se manifestam nas conversas internas da mente e que me mostram quem eu tenho sido/permitido e aceite ser comigo e com os outros.

Eu realizo que a ideia de mudança também não é real porque é uma ideia! Eu mudo simplesmente ao não participar na mente!

Eu dedico-me a parar a auto-vitimização e a auto-inferioridade e a estar um e igual com os outros/os homens/as mulheres/todas as pessoas.