DIA 23 - Guiar-me Pelo Meu Corpo

sábado, maio 12, 2012 0 Comments A+ a-


No avião lembrei-me do sonho no qual o Joao caía de um prédio e morria. Apercebo-me que o físico é real; apercebi-me que o sonho tinha a ver com o meu próprio medo de cair. Este medo foi sentido durante a viagem de avião! A realidade física é real e a imagem que eu vi no sonho não era. A realidade é que eu ainda me permito participar no medo e acreditar que viver com medo é real.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido criar "conversas da mente" baseadas em medo de andar de avião e acreditar que estas conversas são eu.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido participar nas imagens da mente do avião a aterrar de emergência na água. Eu apercebo-me que estas imagens foram criadas através dos filmes que eu vi ao longo do tempo e que neste momento estou a usar tal informação para sabotar a minha estabilidade.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido desejar ter uma experiência nova para ter algo de novo para contar aos outros - quando na verdade tal experiência poderia custar-me a vida. Eu apercebo-me que este desejo por uma experiência nova é baseado no ego (ser um herói) e na sobrevivência ( sobreviver a um acidente) - mas quem eu realmente sou não é nem ego nem sobrevivente, por isso, eu páro estas imagens/conversas da mente e respiro. Não me permito existir como medo, ideias de mim própria nem ideias que quero que os outros tenham de mim. Eu vivo a decisão de recriar-me enquanto vida que seja o melhor para todos e claramente que ter um acidente não é o melhor para mim nem para as pessoas aqui comigo.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido alimentar as imagens da minha mente que são contra mim /contra a vide que eu sou/contra a minha estabilidade física.

Quando e assim que eu me vejo a ter uma imagem de uma acidente a acontecer comigo ou com os outros, eu páro de participar na imagem e respiro. Eu realizo que sou capaz/tenho de ser responsável por parar a espiral de problemas que a mente/eu tenho criado para mim mesma. Eu apercebo-me que o medo de cair é um padrão da minha mente que eu tenho alimentado em mim. Em senso comum eu vejo que este padrão não é o melhor para mim portanto não faz sentido eu continuar tal auto-destruição. Eu comprometo-me a parar a minha participação abusiva contra mim própria e contra este mundo.

Eu estabeleço-me ao dar/criar estabilidade em mim própria a cada momento da minha existência.

Eu dedico-me a parar a mente e a usufruir deste momento, da viagem e da calma aqui em cima. Realizo que não é possível apressar a viagem.
Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido saltar para pensamentos sobre o futuro, por exemplo da aterragem do avião, quando eu ainda estou cá em cima. Eu abrando a velocidade da mente para estar aqui ao ritmo do meu corpo, da minha respiração através da minha respiração. Assim eu permito-me estar completa no presente e completa na minha criação. Eu assim garanto que a minha criação aqui (quem eu sou) é também completa. Eu apercebo-me que não posso permitir comprometer a minha acção/presença com base na ilusão do tempo da mente.

Eu comprometo-me a criar o momento um e igual com a minha presença aqui, a respeitar a vida que eu sou e parar de ser uma vítima da minha mente.

Eu sou a minha direção ao ritmo do meu corpo/respiração.