DIA 21 - O "ter de fazer" isto

quinta-feira, maio 10, 2012 0 Comments A+ a-


Esta semana apercebi-me de cada vez que disse esta expressão: Hoje tenho de fazer isto... Ou aquilo. Isto é auto-sabotar a minha ação antes mesmo de a começar. Por outro lado, a mesma expressão tem sido utilizada para a  outra polaridade - a do entusiasmo de Tenho de fazer aquilo! Como se não houvesse amanha.... Normalmente tal entusiasmo é motivado  pela competição própria ou ao ver alguém a fazer algo, como se quisesse provar a mim mesma que também o faço.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que "tenho de fazer algo" quando se trata de coisas da minha rotina, como se aquilo que eu fizesse fosse contra mim. Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido manipular a minha direção própria e auto-disciplina com base na ideia que a rotina não "sou eu" e baseada na ideia que preciso de motivação para me direcionar.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido ter resistências para trabalhar em mim, no meu processo, na minha escrita; enquanto que estou sempre disponível para ajudar os outros.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido pensar que preciso do reconhecimento externo para apreciar o que eu faço, em vez de ser eu na minha ação e portanto sem querer ser mais do que a minha ação/quem eu sou, nem menos.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido sentir-me cansada quando digo que tenho de fazer isto ou aquilo; em vez de tomar a direção de o fazer, sem rodeios nem hesitações. Eu apercebo que o cansaço da mente é uma resistência e que não é real.

Eu perdoo-me por me ter aceite e permitido distanciar-me de fazer aquilo que é o melhor para mim/para o mundo, ao ter-me viciado em entretenimento da mente e na procrastinação.

Quando e assim que eu me vejo participar no "meu anúncio" que tenho de fazer qualquer coisa, eu páro e respiro. Eu dedico a minha atenção para a ação e páro a manipulação da mente e a resistência para cumprir a minha palavra.

Quando e assim que eu me vejo participar na resistência de escrever ou de me dedicar a alguma coisa relacionada com o meu processo de mudança, eu páro e respiro. Eu apercebo-me também que esta é uma resistência a tomar responsabilidade ao ter a noção que seeu não o fizer ninguém o vai fazer por mim.

Quando e assim que eu me vejo desconfiar da minha palavra em fazer algo, eu páro e respiro, Eu realizo que esta desconfiança própria vem do hábito de não cumprir a minha palavra comigo própria - ao mesmo tempo, eu dou a mim própria a oportunidade de recriar a confiança em mim própria e nas coisas que eu me comprometo fazer.

Eu comprometo-me a fazer aquilo que é o melhor para mim em honestidade própria e senso comum, e assim garantir que a minha ação é também para o melhor do mundo à minha volta. Eu comprometo-mea estar ciente da minha direção com a ajuda da minha respiração e da minha dedicação ao meu processo de me recriar como uma nova versão de Vida.

Eu comprometo-me a fazer as coisas/tomar direção sem estar limitada pelo tempo que eu penso que eu devia demorar; ou pela ideia de acabar a minha ação antes mesmo de a começar.Eu sou e estou aqui a cada momento da minha ação,logo a separação da mente de "ter de fazer alguma coisa" não é real, pois eu já sou a decisão. Agora eu dedico-me a agir por mim, para mim, realizando que o mundo é o espelho das minhas/nossas aceitações e permissões e que cada um de nós é responsável pelo que nós aceitamos e permitimos acontecer no mundo/dentro de nós.

Eu dedico-me a tomar responsabilidade do meu processo, o qual eu não tenho escolha se não realizar-me e parar de existir numa ilusão da mente quando na verdade a direção está aqui, a honestidade própria está aqui, a respiração está aqui, a realidade física está aqui,a Vida está aqui,